Para muita gente, o smartphone é mais que uma necessidade, é quase como se fosse uma parte do corpo. Por isso eles os aparelhos acabam indo a todos os lugares: trabalho, shoppings, banheiros, cozinhas, hospitais e por aí vai. Acontece que esta entrada indiscriminada em diferentes ambientes, torna os inocentes aparelhos em meio de transporte para uma infinidade de micro-organismos.
Uma pesquisa da Univesidade de Stanford, de 2010, traz dados chocantes, sobre a presença de germes em celulares. O estudo aponta que, as telas dos smartphones chegam a ter 18 vezes mais micro-organismos do que descargas de banheiros públicos. Isso significa 25 mil germes por polegada quadrada.
E se fica difícil visualizar, um trabalho universitário pode te ajudar a ter uma noção melhor da população microscópica que vive nos celulares. O professor britânico Simon Park, da Universidade de Surrey, tem se aproveitado do apelo que os aparelhos têm na vida de seus alunos para mostrá-los como a Biologia Molecular está presente nas coisas mais corriqueiras. A cada turma nova, ele usa os telefones de seus alunos de cobaia para examinar como anda a vida microscópica neles. O resultado, divulgado anualmente pela instituição, é assustador.
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A bactéria Staphylococcus aureus é a encontrada com mais frequência. Apesar de poder provocar infecções simples e graves, ela é comumente achada na pele e fossas nasais de pessoas saudáveis e, portanto, facilmente transmitida de pessoa para pessoa ou em superfícies contaminadas.
Pesquisadores da Universidade do Estado de Osun, na Nigéria, também comprovaram a presença desse seres nem tão bem-vindos em celulares. O trabalho africano mapeou bactérias presentes em150 aparelhos de frequentadores de shoppings, centros universitários e hospitais, incluindo de pacientes, médicos e enfermeiros. O resultado mostrou bactérias responsáveis por causar várias infecções, incluindo grastroenterite, gripe, problemas pulmonares e urinários.
Depois disso tudo, desinfetar o aparelho, no mínimo, uma vez por semana não parece exagero algum.
Cultura de germes e bactérias nos smartphones
O professor britânico Simon Park, da Universidade de Surrey, tem se aproveitado do apelo que os aparelhos têm na vida de seus alunos para mostrá-los como a Biologia Molecular está presente nas coisas mais corriqueiras. A cada turma nova, ele usa os telefones de seus alunos de cobaia para examinar como anda a vida microscópica neles. O resultado é assustador.
(Com informações do site Saúde Plena)