Já ouviu falar que o trabalho enobrece a alma? Que cabeça vazia só pensa em coisas ruins e que o melhor é ocupar a mente trabalhando?
Essas verdades estão sendo questionadas por pesquisadores australianos que concluíram que entre ser infeliz em um emprego ou ficar sem ele, a segunda opção traz mais felicidade e consequentemente, mais saúde.
As pesquisas estenderam-se ao longo de sete anos, e mediu o nível de felicidade dos voluntários que tiveram seus empregos analisados, a fim de que se determinasse quais trabalhos eram bons ou ruins.
Leia mais:
Projeto de Londrina que oferece música como terapia para Alzheimer é selecionado em edital nacional
Unindo religião e ciência, casa católica passa a abrigar consultório psicológico gratuito na zona sul
'Secar' o corpo até o verão é possível, mas exige disciplina e acompanhamento
Ministério da Saúde inclui transtornos ligados ao trabalho na lista de notificação compulsória
As notas não mentem. Quem estava trabalhando em bons empregos marcou 75, 1 pontos na escala do estudo, enquanto os desempregados ou aqueles que se submetiam à uma rotina de trabalho ruim marcaram 68,5 pontos. Praticamente um empate técnico.
No entanto, o desempregado que trocou sua situação por uma péssima rotina de trabalho, perdeu seis pontos por ano no nível da felicidade. Quem continuou sem trabalho, perdeu somente 1 ponto.
Claro que o desemprego não é uma vantagem para ninguém. Contudo, sofrer no cotidiano de trabalho é capaz de afetar a saúde mental do empregado.
(Com informações de Super Interessante)