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Saúde do bebê

Suplementação na gravidez: o que você precisa saber antes de repor vitaminas e minerais

Redação Bonde
18 set 2015 às 14:52

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- Divulgação
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Há quem pense que basta a gestante comer o que der vontade para estar bem nutrida; por outro lado, tem gente que acha que é preciso tomar vários suplementos a fim de garantir uma gravidez saudável. Não é bem assim.

gravidez é um momento único na vida de uma mulher. Não apenas pela realização da maternidade, mas também porque, nessa fase, o corpo passa por várias transformações que exigem atenção redobrada e cuidados especiais. Entre eles está a necessidade de manter vitaminas e minerais em doses adequadas.

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"Durante a gestação existem alterações metabólicas e nutricionais específicas desse período: o apetite aumenta, a secreção gástrica diminui e o intestino fica mais lento e com um tônus menor", explica o médico nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). "É por isso que a parte de nutrientes precisa ser muito bem monitorada e avaliada", recomenda.

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O ideal é que o aporte de vitaminas e minerais seja garantido a partir de uma alimentação equilibrada. Mas nem sempre isso é possível, seja pelo ritmo acelerado de trabalho que muitas gestantes levam, com pouco tempo para comer bem, seja porque alguns nutrientes não são supridos mesmo adotando um cardápio saudável - como é o caso do ácido fólico.

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Daí o motivo pelo qual a prescrição de suplementos vitamínicos tem se tornado cada vez mais comum nos consultórios. Isso não significa, no entanto, que a prática vale para todas as futuras mamães. "Toda suplementação deve ser feita com base em exames", orienta o nutrólogo Paulo Henkin, diretor da Abran. Em outras palavras, antes de tomar qualquer comprimido, é preciso consultar o seu obstetra para saber se você realmente precisa de doses extras de algum componente.


A seguir, listamos as vitaminas e os minerais que podem ser suplementados durante os nove meses e aqueles que todas as grávidas precisam aumentar a ingestão.

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ÁCIDO FÓLICO
Qual a importância desse nutriente?
Essa vitamina do complexo B atua no processo de multiplicação das células do feto e está diretamente associada à prevenção de doenças relacionadas ao defeito do tubo neural (DTN), como anencefalia, hidrocefalia e espinha bífida. "O ácido fólico diminui a concentração da homocisteína, um antioxidante que leva a malformações", conta a ginecologista e obstetra Carla Muniz Pinto de Carvalho, da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp).


DHA
Qual a importância desse nutriente?
O ácido docosa-hexaenoico, ou DHA, é um tipo de ômega 3 - gordura abundante em peixes de águas frias e profundas, como bacalhau, atum e salmão. O nosso corpo é incapaz de produzir esse ácido graxo, que é essencial para a formação do sistema nervoso do bebê tanto na gestação quanto nos primeiros anos de vida. "Sabe-se que, além dos benefícios cognitivos para o bebê, ele tem um efeito neuroproteror ao prevenir doenças como o Alzheimer", revela Durval Filho.

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Segundo Ana Potenza, nutricionista clínica do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, estudos apontam que o DHA também ajudaria a diminuir os riscos de diabetes gestacional e de pré-eclâmpsia. Além disso, o consumo durante a gravidez estaria relacionado a um menor risco para parto prematuro, baixo peso ao nascer e ao fortalecimento da imunidade dos pequenos.


FERRO
Qual a importância desse nutriente?
Esse mineral é fundamental para proteger a grávida contra a anemia, aumentar a imunidade e contribuir para a produção de energia. Além disso, o ferro é essencial para o transporte de oxigênio no organismo. "No bebê, o nutriente participa, entre outras coisas, da formação de toda a parte sanguínea", diz a médica da Sogesp.

VITAMINA C
Qual a importância desse nutriente?
"Ela está ligada a uma resposta imunológica melhor durante a gestação", pontua Durval Ribas Filho, presidente da Abran. Além disso, a vitamina C contribui para que o ferro seja melhor absorvido pelo organismo.

VITAMINA B12

Qual a importância desse nutriente?
A falta dessa vitamina favorece o aparecimento da chamada anemia megaloblástica. "As células vermelhas ficam grandes e não exercem muito bem a função de carregar o oxigênio", afirma Durval Ribas Filho. Entre os riscos que esse problema oferece para o bebê está a probabilidade de ele nascer com deficiências.
(com informações do site M de Mulher)


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