Terminou a greve a greve dos médicos residentes no Hospital Universitário de Londrina e hoje (1), segundo a assessoria de imprensa de comunicação do HU, o atendimento está normal. A volta ao trabalho ocorreu gradualmente desde o início da semana.
A greve começou em 20 de agosto e as principais reivindicações eram de reajuste da bolsa-auxílio em 38%, aumento da licença-maternidade de 120 para 180 dias, auxílio moradia e alimentação.
Dos 152 médicos residentes do HU, cerca de 100 aderiram ao movimento, porém, os atendimentos de urgência e emergência foram mantidos com 30% dos médicos em atividade. As informações são da assessoria de comunicação do HU.
Leia mais:
Projeto de Londrina que oferece música como terapia para Alzheimer é selecionado em edital nacional
Unindo religião e ciência, casa católica passa a abrigar consultório psicológico gratuito na zona sul
'Secar' o corpo até o verão é possível, mas exige disciplina e acompanhamento
Ministério da Saúde inclui transtornos ligados ao trabalho na lista de notificação compulsória
Impasse marca greve de médicos residentes
A negociação entre médicos residentes e o Ministério da Educação (MEC) chegou a um impasse: o governo não aceita negociar enquanto residentes estiverem em greve, e os residentes afirmam que permanecerão parados enquanto a pasta não levar em conta suas reivindicações. Segundo o ministério, a negociação foi interrompida pela greve, no dia 17. O governo federal propunha 20% de reajuste imediato para a bolsa-auxílio de R$ 1.916,45. Mas se comprometia a rever o valor após as eleições.
Os residentes querem 38,7% de aumento. Há uma semana ofereceram a contraproposta de 28,7% agora e 10% no próximo ano. Segundo a Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), as reivindicações começaram há cerca de quatro meses e a greve foi o "último recurso ante a indiferença do governo". O presidente da ANMR, Nivio Moreira Junior, aponta que a bolsa-auxílio está congelada desde 2007.
O Ministério da Saúde informou ontem que não havia registros de prejuízos nos serviços, fora possíveis casos pontuais de atrasos e adiamento. O Hospital Universitário de Manaus, dos cinco atingidos pela greve, é o mais crítico: dos 200 residentes em greve, 130 trabalham no local. Apenas 40% dos serviços clínicos estão sendo realizados. Em Maceió e Salvador, foram registradas histórias semelhantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.