Começa nesta segunda-feira, 18, mais uma etapa da campanha de vacinação contra a gripe em São Paulo. Agora, serão imunizadas pessoas com doenças crônicas e mulheres que deram à luz há menos de 45 dias. Na semana passada, os postos municipais vacinaram 1,032 milhão de crianças menores de 5 anos, idosos e gestantes - 40,4% do público-alvo.
Para receber a vacina gratuitamente, pessoas com doenças crônicas que não são atendidas no posto de saúde municipal devem levar um atestado médico com o Código Internacional de Doenças (CID-10), da Organização Mundial de Saúde (OMS), ou apresentar a receita de um médico que conste o medicamento de uso contínuo. Mães de bebês com até 45 dias devem portar a certidão de nascimento do filho, o cartão gestante ou uma declaração da maternidade onde ocorreu o parto.
Iniciado no dia 11, o programa foi antecipado por causa do surto de H1N1 e do aumento de mortes no Estado. O número de mortos subiu de 70 para 91 em uma semana, segundo balanço da Secretaria Estadual da Saúde divulgado nesta sexta-feira, 15. O índice é nove vezes superior a todos os casos registrados em 2015, quando houve dez mortes.
Leia mais:
Projeto de Londrina que oferece música como terapia para Alzheimer é selecionado em edital nacional
Unindo religião e ciência, casa católica passa a abrigar consultório psicológico gratuito na zona sul
'Secar' o corpo até o verão é possível, mas exige disciplina e acompanhamento
Ministério da Saúde inclui transtornos ligados ao trabalho na lista de notificação compulsória
No sábado, 16, o secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha, orientou que as pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha tentem se vacinar no fim da manhã ou à tarde, períodos considerados mais tranquilos. Nas 87 UBSs integradas a unidades da Assistência Médica Ambulatorial (AMA), o horário de funcionamento da sala de imunização é das 7 às 19 horas durante a semana e aos sábados. Nas demais UBSs é possível se vacinar só até as 17 horas.
Na próxima segunda-feira, 30, a campanha de vacinação contra a gripe entra na sua última fase, destinada à população em geral, mas os grupos de risco continuam tendo prioridade.