Fazer visitas periódicas ao ginecologista, repetir exames relacionados a essa especialidade com determinada frequência e ficar atento aos sinais de possíveis problemas no organismo. A partir da primeira menstruação, a mulher deve seguir à risca as orientações médicas. Esse compromisso é reforçado pela ginecologista Maria Luísa da Rocha Mendes.
"É recomendado realizar o ultrassom pélvico e de mama anualmente. E a mamografia, após os 40. Quem tiver vida sexual ativa, deverá incluir o Papanicolau nessa lista", diz a Dra. Maria Luísa. A densitometria óssea é indicada para quem estiver na menopausa. Já os exames de sangue e outros clínicos de mesma linhagem fazem parte de qualquer rotina, de acordo com as queixas e faixas etárias de cada mulher".
Os sinais de que o corpo não está funcionando como esperado são diversos. As cólicas incapacitantes em pacientes jovens podem indicar endometriose. Já a sonolência, a fraqueza e a depressão têm grandes chances de estarem associadas a anemias e alterações na tireoide. "Por outro lado, câncer na mama, no ovário, no endométrio e no colo podem não ter sintomas clínicos. Em razão disso, fazer os exames é algo extremamente importante", completa a especialista.
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De acordo com dados recentes da OMS (Organização Mundial de Saúde), divulgados no fim de 2013, o número anual de diagnósticos de câncer no mundo aumentou de 12,7 milhões, em 2008, para 14,1 milhões em 2012. Entre as mulheres, o mais frequente é o de mama (25,2%), seguido pelo colorretal (9,2%), de pulmões (8,7%), útero (7,9%) e estômago (4,8%).