No final do ano passado o Ministério da Saúde informou que Londrina, junto com outras cinco cidades, foi selecionada para participar da ampliação do método Wolbachia no País. O projeto é coordenado no Brasil pela Friocruz (Fundação Oswaldo Cruz). “Estamos na fase de implantação da biofábrica, que é a estrutura física que a Fiocruz traz para Londrina para produzir esses mosquitos contaminados com essa bactéria, que é a Wolbachia. A expectativa é de que esses equipamentos cheguem nos próximos meses”, projetou Felippe Machado, secretário municipal de Saúde.
Machado informou que o poder público londrinense está finalizando as questões que envolvem o local que a fábrica será instalada. O possível endereço não foi revelado. “Nosso planejamento é de que no segundo semestre, junto com a Fiocruz, iniciemos a soltura desses mosquitos nas áreas delimitadas pelas nossas equipes técnicas em parceria com os especialistas da fundação”, pontuou.
O método consiste em “contaminar” mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da dengue, zika e chikungunya se desenvolvam. A bactéria não pode ser transmitida para humanos. Fazem parte do método, além de Londrina, os municípios de Foz do Iguaçu (Paraná), Uberlândia (Minas Gerais), Presidente Prudente (São Paulo), Natal (Rio Grande do Norte) e Joinville (Santa Catarina).
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