Um estudo realizado pela Fundação Oncocentro mostra que 55% dos casos de câncer do cólon e do reto são diagnosticados em estágios avançados da doença, contra apenas 13% que são detectados na fase inicial. Mas, um exame que é realizado em 20 minutos, de forma indolor e com o paciente sedado pode ajudar a reverter essas porcentagens e a salvar vidas.
"A colonoscopia é fundamental para a detecção desse tipo de câncer, que na maioria das vezes não apresenta sintomas ou estes são muito discretos. A realização desse procedimento deve ser de rotina para aquelas pessoas que têm mais de 50 anos, sendo feito de tempos em tempos", alerta o médico cirurgião Olival de Oliveira Júnior, da Clínica de Coloproctologia de Curitiba.
De acordo com o especialista, somente em 2008, o Ministério da Saúde registrou cerca de 20 mil novos casos de câncer do intestino no Brasil, sendo que as regiões Sul e Sudeste foram as que apresentaram mais ocorrências.
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Esse tipo de tumor, lembra ele, é o terceiro mais comum no país entre as mulheres e o quarto entre os homens. "Se os indícios da enfermidade forem descobertos na fase inicial, é possível atingir uma taxa de sobrevivência dos pacientes de 95%. Para isso, a colonoscopia é fundamental, pois alguns check-ups convencionais não envolvem os exames que detectam a doença", explica o coloproctologista.
Oliveira Júnior destaca que o procedimento também é recomendado para a investigação de dores abdominais ou alterações do hábito intestinal, por exemplo.