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Relembre o caso!

Dia Nacional de Doação de Órgãos: saiba como estão tia e sobrinho após doação de rim

Larissa Ayumi Sato - Grupo Folha
27 set 2019 às 15:08
Estefânea e Pastre, no dia do internamento para o transplante - Arquivo Pessoal
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O Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos é celebrado em 27 de setembro. Para marcar a data, o Portal Bonde relembra a história de Estefânea de Souza Rozentalski, 42, que entrou na Justiça para poder doar um rim a Sidnei Pastre, 37, de quem ela não é "parente de sangue", em Quedas do Iguaçu (Centro-Oeste).

Estefânea é casada com o tio de Eliane Aparecida Rozentalski Pastre, 34, esposa de Pastre.

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Em julho, na época em que a reportagem foi publicada, o estado de saúde de Pastre ainda não permitia que a cirurgia fosse feita, e a expectativa era quando se daria o transplante, que ocorreu no dia 30 de agosto. Quase um mês depois, os dois se recuperam bem.

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A operação durou três horas e foi realizada no hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul (Região Metropolitana de Curitiba). No dia 2, Estefânea já tinha recebido alta médica. A operadora de caixa de supermercado segue em licença médica até dia 31 de outubro. Na próxima semana, fará um retorno para avaliar o pós-cirúrgico. Ela cita a animação pela rápida recuperação de Pastre. "Estou muito feliz, pois ajudei a uma pessoa ter sua vida de volta. Estou vendo ele se recuperando muito bem, vendo sua família feliz, seus amigos. Valeu muito a pena!", frisa.

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"Vida nova. Voltou a vontade de viver”


É assim que Pastre, que é atendente de farmácia, define a nova fase pós-transplante. "Está tudo bem, com muitos planos para o futuro. Vamos terminar as obras no sítio (da família), que tinham parado devido à doença, e no ano que vem ir morar lá”, comenta.

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Menos de 30 dias após o procedimento cirúrgico, Pastre segue uma série de restrições. Toda as refeições têm que ser feitas na hora, não podem ser esquentadas, com pouco sal, nada de açúcar - tudo integral; só pode ingerir água mineral ou fervida, usa máscara constantemente, não pode levantar peso e nem frequentar lugares com muita aglomeração de pessoas


No entanto, ele afirma que não tem dor. "Sumiu a falta de ar, o cansaço, a fraqueza, a dor no corpo. Agora só depende de eu me cuidar, seguir com tratamento certinho”, pontua. "Agradeço primeiro a Deus e nossa senhora Aparecida e a minha tia Estefânea, que não mediu esforços pra me ajudar”, finaliza.

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A esposa dele comenta que o marido recebeu alta médica quatro dias após o transplante e está "super bem. Está bem animado, pois é vida nova”, coloca. A família - o casal e os dois filhos – mudou-se para Curitiba, pois o paciente precisa fazer acompanhamento semanal.


"Estou sim muito feliz, pois ver ele bem era um sonho”, diz.

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Durante os 90 dias em que ficará longe do trabalho, na floricultura da família, uma funcionária está cuidando do estabelecimento comercial. "Mudou completamente nossa rotina. Serão 90 dias longe do trabalho, mas estamos tranquilos, pois é por uma boa causa”, lembra.


O casal voltou a sonhar e fazer planejar o futuro. "Muitos planos que devido à doença dele tínhamos deixado de lado. Agora tudo recomeça com muita alegria”, fala Eliane. "Gratidão à minha tia Estefânea, que com o gesto dela fez termos uma vida nova. Agradecer a todos pelas correntes de oração, pelo carinho, pelo apoio e incentivo de lutar e nunca desistir”.

"Queremos fazer uma campanha para mais pessoas se tornarem doadores”, comenta Estefânea. A doadora pede ainda que, quem quiser ser doador, que converse com familiares para que possa salvar vidas.


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