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Entenda mais sobre a síndrome do ovário policístico

Conteúdo de Valor FOLHA
03 mai 2019 às 14:12

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- Shutterstock
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Se você é mulher e tem entre 20 e 40 anos provavelmente já encarou o assunto síndrome dos ovários policísticos. Também conhecido como SOP, é relativamente comum e tem a prevalência que varia entre 6% e 16% dependendo da população estudada, de acordo com artigo publicado pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), em 2018. "Não se sabe ainda a causa da SOP, porém, sabe-se que estão envolvidos fatores genéticos e resistência insulínica", explica a ginecologista londrinense e doutora na área de reprodução humana pela USP (Universidade de São Paulo), Lauriane Schmidt.


É importante ressaltar que existe diferença entre ovários policísticos (OP) e a Síndrome de OP. "É uma condição extremamente heterogênea. Existem mulheres que possuem somente o ovário policístico visualizado pela ultrassonografia, e não a síndrome. Do ponto de vista reprodutivo, existem ainda mulheres que tem a SOP e estão ovulando, ou não; e ainda as que são obesas ou não. São critérios criados pela sociedade americana e europeia sobre a SOP para que exista o diagnóstico mais assertivo", detalha Schmidt. Conheça mais sobre a SOP a seguir.

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Como descobrir a síndrome dos ovários policísticos?

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Alguns sintomas são padrões nas mulheres que possuem a síndrome dos ovários policísticos. Confira:

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Hiperandrogenismo: é o aumento de hormônios masculinos, como a testosterona, no organismo. Pode se manifestar pelo aumento de pelos, alopécia, acne, ou ser detectado somente em exames.
Alterações no ciclo menstrual: é a falta de padrão no ciclo ovulatório, tanto para a menstruação longa demais ou muito tempo sem menstruar.


A ultrassonografia é um procedimento importante para ter o diagnóstico da síndrome.

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É possível engravidar com a síndrome dos ovários policísticos?


Ter a SOP permite a mulher de engravidar. "Com o tratamento adequado é possível engravidar mesmo com esta síndrome. Avaliamos cada casal, rotina e indicamos o melhor caminho, que às vezes não precisa ser medicamentoso", informa Schmidt. Vale ressaltar que qualquer mulher acima dos 35 anos pode sofrer redução das chances para engravidar, independentemente de possuir a SOP.

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No entanto, uma melhor qualidade de vida pode influenciar. Se a mulher tiver sobrepeso ou obesidade, o tratamento com atividades físicas aeróbicas frequentes e uma dieta baixa em gordura e carboidrato pode ser benéfico. "Sugerimos que ela comece com exercícios aeróbicos três vezes por semana durante 30 minutos e aumente a frequência com o tempo. Essas medidas tendem a restabelecer o ciclo ovulatório e podem engravidar naturalmente", aponta a especialista em reprodução humana. E, caso seja necessário induzir a ovulação, os medicamentos de estímulo respondem melhor quando as mulheres estão dentro do peso adequado para a altura.


Atividades físicas e dieta não são regras para qualquer mulher com a síndrome dos ovários policísticos. "Cada caso é muito individualizado. É necessário ver com o casal se a mulher é ovulatória ou não, idade, grau de hiperandrogenismo, se tem endometriose, entre outros fatores", explica a especialista. Em casos, por exemplo, que a mulher possui a SOP e tem endometriose profundas, Schmidt sugere um tratamento acompanhado por uma especialista em reprodução humana para ter mais chances de sucesso.

Serviço:
Lauriane Schmidt
CRM/PR: 18714 | RQE 18423
Contato: (43) 3356-3399


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