Organizações que integram a Comissão Municipal de Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids de Curitiba participam nesta sexta-feira (17), na Boca Maldita, centro de Curitiba, da Vigília da Aids. No local, haverá um laço vermelho - símbolo internacional da luta contra a doença - de 2 metros de altura.
Segundo informações do Grupo Dignidade, um dos organizadores da mobilização, o objetivo é homenagear as pessoas que morreram em consequência da aids, além de chamar a atenção sobre a necessidade de se prevenir e, no caso de quem tem o vírus HIV, se tratar. O evento também pretende conscientizar para reduzir o estigma associado à doença e, por isso, tem o lema "Não ao preconceito. Sim à solidariedade".
De acordo com dados da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, desde o início da epidemia, há 30 anos, houve 2.389 óbitos por aids na cidade, sendo 1.689 homens e 709 mulheres. Nos últimos 5 anos, a média foi de 130 óbitos por ano, perfazendo uma morte a cada três dias, em média.
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Na capital paranaense, qualquer pessoa pode fazer o teste de HIV de graça em qualquer Unidade Municipal de Saúde. Em caso de resultado positivo, a pessoa é encaminhada a um serviço especializado para acompanhamento clínico, como o Centro de Orientação e Aconselhamento, que fica no centro da cidade, na Rua do Rosário, 144, no 6º andar. Também há serviços especializados em cada distrito sanitário. Para quem precisar, os medicamentos também são gratuitos.
Histórico - A Vigília da Aids (AIDS Candlelight Memorial em inglês) está completando 30 anos. A primeira foi realizada em 1983, em San Francisco, EUA, com o objetivo de dar visibilidade à doença, desmistificá-la e relembrar as vítimas. O ato, uma marcha, foi realizado à noite com velas e atraiu a participação de milhares de pessoas. Desde então, a Vigília ganhou força é passou a ser realizada no mundo interiro, sempre em data próxima do terceiro domingo de maio.
Em Curitiba, o evento completa 20 anos em 2013. A primeira Vigília ocorreu em 1993, em ato ecumênico realizado na arquibancada das ruínas de São Francisco, pelas organizações não governamentais que trabalhavam com a temática, junto com as Secretarias Municipal e Estadual da Saúde.