Projeto de lei que prevê manutenção de dispensadores apropriados para álcool gel antisséptico em local visível e de fácil acesso nas unidades da rede de ensino de Curitiba começou a tramitar na Câmara Municipal.
A proposição foi apresentada em plenário na última semana, com objetivo de estabelecer um sistema permanente de prevenção ao vírus da gripe A (H1N1, a gripe suína).
O procedimento de higienização das mãos e a manutenção do arejamento dos ambientes são recomendados pelos profissionais da área da saúde. Conforme o documento, a utilização do álcool gel nas escolas tem como objetivo proteger, além de alunos, também professores, funcionários e prestadores de serviço, por ser um produto altamente antibactericida.
Leia mais:
Saiba quais doenças dão direito à isenção do Imposto de Renda
Centro de Doenças Infecciosas amplia atendimento para testes rápidos de HIV em Londrina
Saúde investiga circulação do vírus causador da Febre do Nilo no norte do Paraná
95% das pessoas diagnosticadas com HIV no Brasil não transmitem a doença
O projeto de lei prevê a manutenção dos dispensadores com o álcool gel nas unidades durante todo o período letivo.
Índices - De acordo com o último boletim da Secretaria Municipal de Saúde, em agosto foram registrados 67 casos da influenza A/H1N1, cinco casos da influenza A, sete da influenza A/H3 e um caso da influenza B, detectando estado de alerta sobre o contágio dos vírus causadores da síndrome respiratória aguda grave.
Segundo o Ministério da Saúde, das 254 mortes de pacientes decorrentes do vírus Influenza H1N1 registradas neste ano, 154 ocorreram nos três estados da região Sul. O número equivale a 60,5% do total de óbitos registrados no país em 2012. Santa Catarina lidera, com 72 mortes, seguido por São Paulo (53), Rio Grande do Sul (49), Paraná (33) e Minas Gerais (16).
Os dados, do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), estão atualizados até o último dia 29 de julho. O total de mortes ocorridas em 2012 corresponde, até o levantamento de início deste segundo semestre, a 12,3% do total verificado em 2009, quando 2.060 pessoas morreram no Brasil por causa de uma pandemia no mundo inteiro.