Os médicos do Hospital Evangélico de Curitiba acataram nesta sexta-feira (14), em reunião no Ministério Público (MP), a proposta apresentada pela direção da entidade de pagamento dos honorários atrasados. Com isso, os profissionais não devem mais entrar em greve, como chegaram a anunciar após assembleia no dia 29 de agosto.
A paralisação estava marcada para começar no dia 12, mas foi adiada a pedido do MP até a reunião desta sexta, quando o acordo foi costurado. Representantes do Ministério da Saúde, da Secretaria Municipal da Saúde e do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção à Saúde Pública, do MP, participaram do encontro.
O médico Sidon Mendes de Oliveira, dirigente do Sindicato dos Médicos do Estado do Paraná (Simepar) e integrante da comissão de negociação, afirmou que todas as reivindicações foram atendidas. "Chegamos a um denominador comum. Agora o cumprimento do que foi acordado depende deles".
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A Sociedade Evangélica Beneficente (SEB), responsável pela administração do hospital, se propôs a pagar aos médicos três parcelas iguais de aproximadamente R$ 900 mil, nos meses de setembro, outubro e novembro.
"Para nós, este é o reconhecimento dos médicos ao esforço da atual administração de equacionar todos os problemas passados, garantindo a normalidade no atendimento da população", afirmou o diretor geral do hospital, Odair Braun.
A SEB informa que o Evangélico mantém seu funcionamento normalizado. A direção aguarda os relatórios finais das recentes vistorias realizadas pelo Conselho Regional de Medicina, Vigilância Sanitária e Secretaria Municipal de Saúde, que apontarão a realidade operacional do hospital.