Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Prevenção

Médicos defendem vacinação para enfrentar coqueluche

Agência Brasil
11 abr 2013 às 17:03

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O aumento de 97% no número de casos de coqueluche no país em 2012, segundo registro do Ministério da Saúde, e a importância da vacina para prevenir a doença em gestantes são destaques da 37ª edição do Congresso de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro, que ocorre até sábado (13) no centro da capital fluminense.

Para a presidenta da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro, Nilma Neves, é fundamental conscientizar os médicos a incentivarem a vacinação das mulheres e futuras mães, além daqueles que vão cuidar do recém-nascido nos primeiros meses de vida. A vacina da coqueluche para crianças é dada a partir dos 2 meses, em três etapas até os 8 meses.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"É importante que a mãe esteja vacinada para evitar que o bebê seja infectado pela bactéria. Depois de nascido, todas as pessoas que cuidam desse bebê, sejam avós, babás, cuidadoras da creche, também precisam estar imunizadas", disse a ginecologista. Ela explicou que a imunidade só está garantida depois de seis meses.

Leia mais:

Imagem de destaque
Confira

Saiba quais doenças dão direito à isenção do Imposto de Renda

Imagem de destaque
Dezembro Vermelho

Centro de Doenças Infecciosas amplia atendimento para testes rápidos de HIV em Londrina

Imagem de destaque
Porecatu

Saúde investiga circulação do vírus causador da Febre do Nilo no norte do Paraná

Imagem de destaque
Dados do Ministério da Saúde

95% das pessoas diagnosticadas com HIV no Brasil não transmitem a doença


Segundo a médica, o aumento dos casos de coqueluche está associado à crença de que a imunização deve ser feita apenas nas crianças. "As pessoas perderam o hábito da vacinação. Todos nós, inclusive os idosos, precisamos nos vacinar".

Publicidade


A professora de ginecologia da Universidade Federal da Bahia Vera Fonseca, que vai participar de uma palestra especificamente sobre o tema durante o evento, explicou que, em 40% dos casos, a transmissão da doença aos recém-nascidos é feita pela mãe, 20% são pelo pai e o restante por outros cuidadores do bebê.


A imunização das gestantes, de acordo com a médica, deve incluir outras vacinas para evitar o contágio dos bebês. "Há vacinas das hepatites A e B, de meningite, ou seja, uma série de vacinas, não apenas a da coqueluche", comentou.

Publicidade


A médica ressaltou que, das 4.453 pessoas infectadas com a bactéria no ano passado, no Brasil, a faixa etária mais atingida foi a de bebês com menos de seis meses, representando 85% dos casos e a maioria das mortes.


Casos de coqueluche vinham caindo desde 1990. O novo panorama da doença no país fez o governo incluir a DTPa (vacina tríplice acelular que protege contra difteria, tétano e coqueluche) no calendário de imunização da gestante. A expectativa é imunizar 4 milhões de grávidas.

Causada pela bactéria Bordetella pertussis, a coqueluche é transmitida pelo contato com gotículas de saliva. Os primeiros sintomas são tosse forte, catarro, febre baixa e falta de apetite. Principalmente nas crianças e nos idosos, a doença pode evoluir para quadros graves com complicações pulmonares, neurológicas e hemorrágicas, além de desidratação.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo