Um grupo de pediatras que trabalha na Maternidade Municipal Lucilla Ballalai, no centro de Londrina, enviou um ofício - sem assinatura - à secretaria municipal de Saúde reclamando da suposta impossibilidade de fechamento de escala de médicos que atuam nesta especialidade nos próximos meses. Segundo os profissionais, o problema é ocasionado “pela falta de profissionais plantonistas lotados na unidade.”
“Como é sabido pela secretaria, ao longo dos últimos anos, vários foram os servidores que se aposentaram, sem ter ocorrido a devida reposição profissional. Com isso, a escala vem sendo cumprida sempre no limite”, alegam. De acordo com os servidores, o déficit semanal na escala de pediatras plantonistas poderá chegar a 306 horas em novembro, o que demandaria, por exemplo, de mais dois ou três médicos, no mínimo.
O grupo também cita que a partir de novembro, ficarão na maternidade apenas seis servidores pediatras concursados, em que cinco cumprem carga horária de 96 horas por semana, sendo que dois ainda fazem mais 12 horas extras.
Leia mais:
Hemepar faz alerta para doação de sangue antes das festas de fim de ano
Ministério da Saúde amplia de 22 para 194 serviços voltados à população trans no SUS
Um sucesso, diz médico de Lula sobre procedimento na cabeça para evitar novos sangramentos
Opas se preocupa com aumento de casos de dengue, oropouche e gripe aviária nas Américas
Completam o quadro de médicos dois pediatras contratados via chamamento público, fazendo 150 e 120 horas, e outros dois que desempenham a função por meio de convênio com o Cismepar (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema), totalizando dez pediatras na maternidade.
Por mês, aproximadamente 800 pacientes dão entrada na maternidade municipal, que é a maior pública do interior do Estado. A média é de cerca de 250 partos por mês.
CONTINUE LENDO NA FOLHA DE LONDRINA