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No Paraná

Saúde incentiva adição de flúor no abastecimento de água

Agência Estadual de Notícias
09 set 2013 às 15:34

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A Secretaria de Estado da Saúde iniciou os trabalhos do Comitê Técnico para Fluoretação, criado para estimular municípios e empresas de abastecimento a implantarem a fluoretação e monitorem adequadamente o teor de flúor adicionado à água da rede pública. Dos 684 sistemas públicos de abastecimentos do Estado, 542 têm flúor na água.

A boa cobertura de fluoretação da água potável do Estado, em 380 dos municípios, se deve principalmente ao trabalho desenvolvido em municípios cujo abastecimento é de responsabilidade da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). O programa de fluoretação da companhia cobre 99% dos seus sistemas. Em municípios que administram sua própria rede de abastecimento o índice de cobertura é de 67%.

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A fluoretação da água amplia a proteção contra a cárie dentária. De acordo com o coordenador do comitê, Léo Kriger, o flúor só concede proteção quando é utilizado de maneira correta, ou seja, em concentrações que variam entre 0,6 e 0,9 miligrama por litro.

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CÁRIES – Estima-se que o índice de cáries na população paranaense tenha sido reduzido em 53% após a fluoretação da água. Em 1983, apenas 19 municípios paranaenses contavam com o serviço. Atualmente, a medida já atinge 380 cidades e beneficia cerca de 98% da população.

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Segundo Kriger, o desafio é implantar a fluoretação nos 19 municípios que não contam com o serviço. "O comitê está à disposição para dar suporte técnico às prefeituras e empresas dessas cidades. O que queremos é que a fluoretação chegue a todos os paranaenses", afirma.


Um levantamento realizado pela secretaria aponta que os municípios desassistidos geralmente têm dificuldades técnicas para implantar o serviço. Outra barreira são diversos sistemas de abastecimento em uma mesma cidade.

O técnico da coordenação estadual do programa Vigiagua, José Luiz Nishihara Pinto, explica que não é preciso implantar o serviço em toda cidade de uma vez só. "A fluoretação pode ser implantada em etapas, com alcance de alguns bairros num primeiro momento. A partir disso, é possível fazer estudos de viabilidade para a implantação no restante do município".


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