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Neurônio motor

Semanalmente oito brasileiros são diagnosticados com ELA

Redação Bonde / Assessoria de Imprensa
24 nov 2014 às 14:01

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- Reprodução
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A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é a doença mais comum que atinge o neurônio motor. Estima-se que 08 brasileiros são diagnosticados com a doença toda semana. Sua principal característica é a degeneração progressiva dos neurônios motores cerebrais e na medula espinhal. Eles perdem sua capacidade de funcionar adequadamente e deixam de enviar impulsos para os músculos, causando perda força muscular, alteração na destreza e atrofia progressiva.

Atualmente, é desconhecido o fator que predisponha o seu desenvolvimento. Cerca de 10% dos casos diagnosticados possuem fator genético; a maioria dos casos está relacionada à causa esporádica, podendo ser atribuída a fatores ambientais ou ocupacionais. "Existe uma maior tendência que a ELA ocorra em pessoas com mais exigência do neurônio motor, como atletas de alto rendimento e pessoas com múltiplos traumas físicos durante a vida", informa o dr. Marco Antonio Chieia, coordenador do Departamento Científico do Neurônio Motor/ELA da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).

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Geralmente, o primeiro sintoma é a fraqueza muscular. Segundo dr. Chieia, a fraqueza não é súbita, mas, sim, progressiva. Começa a afetar braço ou mão, com sinais posteriores de dificuldade de levantar objetos, subir escadas e caminhar. Os sintomas podem também ter início pela dificuldade de deglutição ou articulação da fala.

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No decorrer do seu avanço, há deterioração muscular para os outros membros, acometimento respiratório, paralisação da função de deglutição associada a emagrecimento significativo. As células envelhecem e os nervos envolvidos morrem, limitando cada vez mais o paciente. Fasciculação (tremor do músculo), exaltação dos reflexos, atrofia e cãibras.


Diagnóstico

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O tempo gasto do primeiro sintoma até o diagnóstico da esclerose lateral amiotrófica é geralmente de 11 meses. O neurologista afirma que isso acontece porque são empregados critérios de exclusão. "É uma doença rara, com incidência de 1 a 2 por 100 mil habitantes. Antes de chegar ao diagnóstico, verificamos todos os possíveis diagnósticos diferenciais e síndromes que possam mimetizar o diagnóstico.


O profissional, quando se depara com este quadro clinico, realiza todos os exames possíveis:de sangue, de neurofisiologia, de imagem, que possam ser estudados e analisados, para, finalmente, chegar ao veredicto do ELA", explica. Não existem exames que possibilitem anteceder a presença da doença.

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Tratamento


"Até o momento não temos uma terapia para cura, em função do caráter degenerativo da doença, mas existe como tratar e proteger o neurônio motor", diz Chieia. Ele esclarece que existem muitas patologias imunológicas que simulam a ELA, como a Neuropatia MotoraImunológica, doença imunológica que acomete principalmente os membros superiores e é passível de tratamento.


O tratamento da Esclerose Lateral Amiotrófica é multidisciplinar, com o uso de drogas neuroprotetorase terapias. "As drogas farmacológicas atuam dentro da degeneração do próprio neurônio. Já as terapias são motoras, respiratórias, de nutrição e fonoaudiológica, para aumentar a sobrevida do neurônio, além de se opor contra a evolução da doença e equilibrar a sua perda genética", esclarece.

A evolução lenta ou mais acentuada permite estimar um tempo de vida do paciente. O tratamento rigoroso e a aceitação do organismo são fatores fundamentais, como é comprovado no caso do físico Stephen Hawking, de 72 anos, diagnosticado aos 21 anos de idade. Na época, a estimativa médica dele chegava a cinco anos de vida.


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