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Doença fatal

Trabalhador de Tamarana morre com leptospirose

Marcos Roman/Folha Norte
27 fev 2010 às 19:51

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Um trabalhador rural de Tamarana morreu no Hospital Universitário (HU) de Londrina vítima de leptospirose no início deste mês. O paciente tinha 40 anos e já havia ficado internado no hospital do município vizinho durante alguns dias sem que a doença fosse diagnosticada. Cerca de 48 horas após chegar ao HU, ele morreu devido a uma hemorragia interna que acometeu vários órgãos como pulmão, intestino e pâncreas. Somente neste início de ano, quatro pessoas foram internadas com a doença na cidade, que é transmitida pelo contato com a urina de rato (ou cães que estejam contaminados pelo líquido) e pode ser fatal.

A leptospirose é transmitida por uma bactéria que pode entrar na pele ou nas mucosas de olhos nariz e boca das pessoas que têm contato com a urina do animal. "A transmissão ocorre mesmo quando a pessoa não apresenta lesões na pele. Essa bactéria também pode se hospedar em cães que tenham contato com a urina contaminado e que também passam a transmitir a doença.", esclarece a médica Fernanda Barros, que atua no departamento de Moléstias Infecciosas do HU.

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Evolução rápida e difícil diagnóstico são fatores que contribuem para o agravamento do quadro das pessoas contaminadas pela leptospirose. "Os sintomas são parecidos com os da gripe e da dengue como febre alta e dor de cabeça. Um dos diferenciais é uma dor muito forte na panturrilha", esclarece a médica. A confirmação do contágio é feita por meio de exames de sangue e o tratamento é realizado com o uso de penicilina. "Quanto antes o tratamento for iniciado, maiores as chances de cura e de evitar que o quadro se agrave para hemorragias internas", completa a médica.

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Ela acredita que o trabalhador rural de Tamarana que morreu no HU contraiu leptospirose pelo contato com a urina do rato em solo úmido por causa da chuva. "Entrar em contato com as enxurradas ou com o solo úmido aumenta o risco de contaminação da doença. Por isso é importante sempre andar calçado e nos casos dos trabalhadores rurais, usar botas de plástico para trabalhar", alerta. Segundo a médica, manter ambientes sempre limpos e cães vacinados são outras formas de evitar a transmissão da doença. "Em locais limpos não haverá ratos e, portanto, as chances de se contaminar são eliminadas", explica.


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