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Estudo aponta

Uso prolongado de aspirina é ligado a tipo de cegueira

BBC Brasil
22 jan 2013 às 14:25

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- Divulgação
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Um estudo com 2.389 pessoas, publicado na revista científica JAMA Internal Medicine, indicou que o uso prolongado do ácido acetilsalicílico, principal substância do medicamento, dobra os riscos do surgimento da forma úmida da degeneração macular relacionada à idade.

A doença deteriora a chamada retina central, ou mácula, causando perda de visão no centro do campo visual do paciente.

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Os pesquisadores, entretanto, não souberam dizer quais mudanças seriam necessárias na ingestão do remédio para evitar a cegueira.

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O estudo, conduzido na Universidade de Sydney, na Austrália, reuniu participantes com idades em torno de 65 anos. Um a cada dez deles usava o medicamento pelo menos uma vez por semana.

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Os pacientes foram submetidos a testes oftalmológicos a cada cinco, dez e 15 anos.


Ao final do estudo, os pesquisadores concluíram que 9,3% dos pacientes que tomavam aspirina desenvolveram o tipo úmido da degeneração macular relacionada à idade, contra uma taxa de 3,7% entre os pacientes que não faziam uso da medicação.

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Segundo o relatório, "o aumento do risco da forma úmida da degeneração macular relacionada à idade foi detectado apenas 10 ou 15 anos depois, indicando que a dose prolongada tem um papel importante".


"Dado o uso generalizado da aspirina, qualquer risco de condições anormais será significativo e afetará muitas pessoas."

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A forma úmida da degeneração macular relacionada à idade é causada pelo crescimento dos vasos sanguíneos. Isso provoca o inchaço e o sangramento da retina.


O processo pode acontecer muito rapidamente, com a visão sendo danificada em dias. Idade, fumo e histórico familiar são os principais fatores de risco.

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Alto risco


Já há relatos na literatura médica dos riscos da aspirina, como os sangramentos internos. Para a equipe que conduziu o experimento, o risco de dano à visão "também deve ser considerado".

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Os pesquisadores reconheceram, no entanto, que para a maior parte dos pacientes, há "pouca evidência" para mudar a prescrição do medicamento.


Eles também indicaram que o uso da droga seja reavaliado em pacientes de alto risco, como aqueles que já possuem a doença em um de seus olhos.

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Segundo o professor Jie Jin Wang, especialista em olhos da Universidade de Sydney, a descoberta pode fazer com que os médicos rediscutam a ingestão do medicamento com seus pacientes.


A Macular Society, entidade britânica ligada à área, disse: "A evidência está aumentando sobre a associação da aspirina e da forma úmida da degeneração macular; entretanto, ainda há um longo caminho a percorrer neste tema."


"Para pacientes que sofrem de cardiopatias, os riscos para a saúde com a interrupção ou não prescrição da aspira são muito maiores do que o desenvolvimento da doença ocular."

"Pacientes que estão tomando aspirina não devem interromper seu uso antes de falar com seus médicos."


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