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Saúde anuncia antecipação de 3º lote de vacina para criança para dia 24

Mateus Vargas - Folhapress
18 jan 2022 às 08:09
- Divulgação/Pfizer
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O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (17) antecipação da entrega do terceiro lote de vacinas da Pfizer contra a Covid para crianças de 5 a 11 anos.


O secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, afirmou nas redes sociais que no dia 24 de janeiro chega ao Brasil 1,8 milhão de doses pediátricas.

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Esse lote estava previsto para ser recebido pelo governo no dia 27. No total, a Saúde prevê a entrega de 4,3 milhões de vacinas desse tipo em janeiro.

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O primeiro lote desses imunizantes chegou ao Brasil na madrugada do dia 13, enquanto o segundo desembarcou no domingo (16).

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A previsão é de que 7,3 milhões de vacinas pediátricas da Pfizer sejam entregues em fevereiro. Em março, a Pfizer prevê enviar outros 8,4 milhões de unidades.


Além desses 20 milhões de vacinas, o governo espera receber outros 10 milhões de doses da Pfizer para crianças no primeiro trimestre. Esse lote, porém, não tem cronograma de entrega definido pela farmacêutica.

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As vacinas pediátricas da Pfizer são destinadas a crianças de 5 a 11 anos. A orientação do Ministério da Saúde é começar imunização por grupos com comorbidade, deficiência permanente, indígenas e quilombolas. Em seguida, as crianças que vivem com pessoas dos grupos de risco.


Depois disso, haverá um escalonamento por faixa etária, começando pelos mais velhos.

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Umas das principais diferenças das vacinas para crianças daquelas que são aplicadas em adultos é a cor das tampas –enquanto as pediátricas são laranjas, as dos maiores de 12 anos são roxas.


O objetivo é facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e pelos responsáveis que acompanharão os pequenos nos postos de saúde.

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Outro ponto é a dosagem. Enquanto para os maiores de 12 anos as doses da Pfizer são de 0,3 ml, para os mais novos a dosagem é inferior, de 0,2 ml. Nos outros produtos aprovados para adultos, como Coronavac e AstraZeneca, a dose é de 0,5 ml.


A diretoria da Anvisa (Agência Nacional Nacional de Vigilância Sanitária) deve decidir nesta semana se libera o uso da Coronavac ao público de 3 a 17 anos.

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Técnicos da agência trabalham para entregar pareceres sobre a vacina no começo da semana. Em cenário otimista, a ideia é reunir a cúpula do órgão para votar o pedido do Instituto Butantan na quarta-feira (19).


Integrantes da Anvisa afirmam que a tendência é liberar a aplicação da Coronavac em crianças e adolescentes, mas colocar algumas condições. Entre elas, que o laboratório paulista se comprometa a gerar dados sobre o uso das doses no Brasil, além de apresentar o desfecho de estudo global que está sendo conduzido na China, África do Sul, Chile, Malásia e Filipinas.

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A vacinação de crianças e adolescentes é tema sensível no governo Jair Bolsonaro (PL), pois o mandatário distorce dados e desestimula a imunização dos mais jovens.


O presidente ainda é vetor de desinformação sobre a Coronavac, vacina impulsionada no Brasil pelo governador paulista João Doria (PSDB), inimigo político e potencial adversário do mandatário na disputa ao Planalto neste ano.


Bolsonaro chegou a ameaçar expor nomes de servidores da Anvisa que aprovaram o uso de vacinas da Pfizer em crianças. Em resposta, o presidente da agência, Barra Torres, disse ao jornal Folha de S.Paulo que as falas do chefe do Executivo estimulavam crimes de ameaça contra o órgão regulador.


Em nota divulgada no último dia 8, Barra Torres ainda rebateu insinuações de supostos interesses escusos da Anvisa na vacinação de crianças, e cobrou retratação do presidente.

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