Após três anos, Londrina volta a enfrentar uma epidemia de dengue. Segundo a secretaria municipal de Saúde, o atual cenário deixa a cidade tecnicamente nesta situação, em que o problema se espalha acima do esperado e sem uma delimitação geográfica.
“Os critérios técnicos que nos colocariam (em epidemia) seriam 1.500 casos confirmados, o que seguramente já passamos”, afirmou o responsável pela pasta, Felippe Machado.
O último informe do município sobre positivações, divulgado na semana passada, apontou para 1.166 pessoas diagnosticadas com a doença.
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“Tivemos vários dias de chuva em fevereiro e março, agora o tempo está quente e soma-se a isso a falta de conscientização das pessoas, em olhar o quintal de casa e incentivar os vizinhos a fazerem o mesmo”, apontou.
No sábado (1º), a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do jardim Sabará, na zona oeste, registrou um novo recorde de atendimentos num único dia desde a inauguração, em 2014: 928 pessoas. Somando o sábado com o domingo foram 1.725 pacientes que passaram por consulta médica.
“Uma UPA do porte que temos atende, em média, de 380 a 400 pessoas, quando muito. Reforçamos a equipe médica, de enfermagem, retaguarda de insumos, alteramos processos de trabalho, deixamos motorista exclusivo para fazer translado. A tendência é que os números se mantenham altos na próxima semana”, alertou.
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