Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
'Efeito adverso é muito raro'

Vacinas são a melhor maneira de proteger crianças e adolescentes, diz Mandetta

17 set 2021 às 10:34

Compartilhar notícia

- Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta gravou vídeo para comentar a decisão do governo Jair Bolsonaro de mudar as regras da campanha de imunização contra a Covid-19.

Nesta quinta (16), o governo passou a recomendar que adolescentes sem comorbidades não sejam vacinados. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, atribuiu o recuo a dúvidas sobre a segurança na imunização destes jovens e criticou estados que já começaram a imunizar os menores de 18 anos.


"Fomos supreendidos hoje com a interrupção da vacina de crianças e adolescentes por parte do ministro da Saúde que alega efeitos adversos severos", diz Mandetta em vídeo divulgado nas redes sociais.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade

"Esse efeito adverso é muito raro. O risco de você ter esse efeito é infinitamente inferior quando se trata de vacina versus a doença propriamente dita", segue o ex-ministro.

Leia mais:

Imagem de destaque
Novos focos

Novo plano para combater câncer de colo do útero tem foco em rastreio e vacina

Imagem de destaque
96 cargos

Saúde do Paraná convoca candidatos para comprovação de documentos no PSS

Imagem de destaque
Vítimas menores de 14 anos

Brasil registra mais de 11 mil partos resultantes de violência sexual, diz pesquisa

Imagem de destaque
Para todas as idades

FEL oferta aulas gratuitas de treinamento funcional em Londrina


"O Brasil perdeu a chance de ter as vacinas, agora nós estamos faltando vacinas e por isso ele interrompe nas crianças e adolescentes para dar nos idosos e na população geral o que é correto. 

Publicidade

Só não pode é causar esse tipo de informação que não tem sustentação científica, já que as vacinas são a melhor maneira de proteger as nossas crianças e nossos adolescentes", continua Mandetta.


Em nota divulgada na noite desta quinta (16), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirmou que está investigando morte de adolescente após aplicação da vacina contra a Covid-19 da Pfizer, mas que mantém indicação do imunizante.

Publicidade

"No momento, não há uma relação causal definida entre este caso e a administração da vacina", diz a Anvisa.


Segundo a agência, os dados recebidos "são preliminares e necessitam de aprofundamento para confirmar ou descartar a relação causal com a vacina". A Anvisa aprovou a utilização da vacina da Pfizer para crianças e adolescentes entre 12 e 15 anos em junho deste ano.

Publicidade

No vídeo, Mandetta afirma ainda que foi pego de surpresa com a decisão do governo Bolsonaro. 


"Essas vacinas são feitas em função de recomendações não só do laboratório, mas da Organização Mundial da Saúde e de todas as sociedades de especialidade. Aqui no Brasil, quem deve zelar pelos efeitos adversos é a Anvisa. Todas as sociedades informaram que não foram ouvidas pelo ministro e a Anvisa deu a nota mantendo a recomendação da vacina assim como as sociedades", diz.


Segundo matéria do jornal Folha de S.Paulo, o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) foram pegos de surpresa com a decisão. Os conselhos de secretários também não recomendaram suspender a vacinação destes grupos, como pediu Queiroga.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo