A adoção de um bebê do Malauí pela cantora americana Madonna pode estar ameaçada porque o assistente social encarregado do caso não obteve permissão de viajar para a Grã-Bretanha.
Penstone Kilembe foi incumbido de monitorar o progresso do bebê em duas visitas à casa londrina da pop star. Mas ele disse à agência de notícias Reuters que o governo do Malauí negou permissão para as visitas. Segundo Kilembe, o processo de adoção pode "desmoronar".
O governo não estava disponível para falar sobre o caso, mas há relatos de que um outro assistente social seria enviado a Londres.
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Kilembe, diretor dos serviços de assistência à criança do Malauí, foi nomeado pelo tribunal do país para monitorar o bem-estar do bebê e prestar contas ao tribunal ao menos duas vezes. Ele disse à Reuters: "O processo de adoção pode desmoronar e David (pode ser) mandado de volta para seu vilarejo".
Justin Dzonzi, o advogado especializado em direitos humanos que questionou no tribunal a legalidade do processo de adoção por Madonna, disse que a decisão pode prejudicar a adoção. "O tribunal não vai ouvir ninguém mais a não ser a pessoa que foi nomeada", disse.
Madonna obteve custódia temporária, de 18 meses, sobre a criança, que recebeu o nome de Banda. Ela levou a criança, então com um ano de idade, para Londres em outubro do ano passado.
A adoção só receberá aprovação final uma vez que seja demonstrado que a criança está sendo bem cuidada.
O tribunal também determinou que Madonna deve arcar com todos os custos.
Mas segundo o jornal do Malauí Malawi News, a ministra para o Desenvolvimento da Mulher e da Criança do país, Kate Kainja, acusou Kilembe de receber uma passagem aérea e dinheiro de Madonna sem a permissão do governo.
Kainja disse que há uma ênfase muito grande na pessoa de Kilembe. "Outras pessoas podem ir", disse a ministra ao jornal.
Kilembe negou as acusações.