O ator norte-americano Tony Curtis morreu ontem aos 85 anos, informou hoje o juiz investigador Mike Murphy. Curtis foi coprotagonista, em 1959, de uma das comédias mais aclamadas da história do cinema, "Quanto mais quente melhor", de Billy Wilder, quando contracenou com Marilyn Monroe e Jack Lemmon. A morte ocorreu às 21h25 (horário local) na casa do artista em Las Vegas, por uma parada cardíaca. Curtis já havia sido submetido a uma cirurgia cardíaca, em 1994, quando recebeu uma ponte de safena.
Ele começou sua carreira como um galã na década de 1950, mas se converteu em intérprete respeitado graças a filmes como "Acorrentados" (1958) e "A embriaguez do sucesso" (1957). Por "Acorrentados", recebeu uma indicação ao Oscar de melhor ator, por seu papel de um racista convicto algemado a um fugitivo negro, interpretado por Sidney Poitier.
Curtis era considerado um ator versátil, pois brilhou em papéis diversos, entre eles um agente corrupto em "A embriaguez do sucesso" e um galã romântico na comédia "Quanto mais quente melhor". Sua primeira esposa foi a atriz Janet Leigh, com quem teve uma filha, a também atriz Jamie Lee Curtis.
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Após superar uma batalha contra o álcool e as drogas, o ator retornou à televisão e ao cinema e virou pintor. Seus quadros chegaram a ser vendidos por US$ 20 mil. Ele trabalhou ainda em filmes como "Spartacus", de Stanley Kubrick, em 1960, e Pavilhão 7, dirigido por David Miller, em 1963.