O corpo de Raul Cortez, 73 anos, que morreu às 20h15 desta terça-feira (18) vítima de um câncer na região abdominal chegou por volta das 7 horas ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro onde está sendo velado. Às 12 horas o velório será aberto a visitação pública.
Cortez estava internado desde o dia 30 de junho no Hospital Sírio-Libanês. Sua luta contra o câncer já durava 1 ano e meio. A doença o obrigou a abandonar as gravações da novela "Senhora do Destino", da Rede Globo, em dezembro de 2004. Na época, ele interpretava o personagem Barão de Bonsucesso.
Uma missa em homenagem ao ator está programada para as 11h, seguida de uma homenagem dos monges do Colégio São Bento, onde o Cortez estudou quando era adolescente. A seu pedido, o corpo será cremado, na Vila Alpina, zona leste de São Paulo.
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Em sua carreira teatral, Cortez recebeu cinco prêmios Molière. O ator deixa duas filhas: Lígia (com a atriz Célia Helena, que faleceu em 97), que lhe deu as netas Vitória e Clara; e Maria (com a promoter Tânia Caldas).
Seu último trabalho foi na minissérie JK, exibida pela Globo neste ano. Mas o trabalho mais marcante é o personagem Jeremias Berdinazzi, imigrante italiano ranzinza da novela O Rei do Gado (1996-1997). A carreira de Raul Cortez na tv começou em 1980.
A Secretaria de Imprensa e Porta-voz da Presidência da República divulgou nota sobre a morte do ator.
Na nota, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma que "a cultura brasileira acaba de perder um talento inigualável". E que "Raul Cortez foi um ator excepcional, seja no teatro, no cinema ou na televisão".
O presidente acrescenta, na nota, que "a obra de Raul Cortez, que marcou a história da dramaturgia brasileira, deixa para as novas gerações um exemplo de seriedade e dedicação à arte".
Fonte: Terra e Agências