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Distúrbios do sono podem ocasionar acidentes de trânsito

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
08 out 2021 às 06:00
- Pixabay
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Pesquisa da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), em parceria com a Academia Brasileira de Neurologia e o Conselho Regional de Medicina, indicou que cerca de 42% dos acidentes de trânsito no país estão relacionados ao sono. 


A privação de sono lentifica as reações a estímulos, reduz a precisão de resposta e leva a longos lapsos de atenção de acordo com o estudo conduzido pela AAA Foundation for Traffic Safety. 

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Períodos de sono entre 6 e 7 horas levaram a uma taxa de risco de acidentes de 0,3 vezes maior em relação a indivíduos que dormiram ao menos 7 horas nas 24 horas anteriores, podendo chegar a 10,5 vezes mais em períodos de sono inferiores a 4 horas. 

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Muitos fatores responsáveis por afetar o sono e gerar insônia são comumente conhecidos. Porém, entre eles, está também a AOS (Apneia Obstrutiva do Sono), um distúrbio ainda pouco falado no qual os músculos da garganta relaxam a ponto de entrar em colapso, restringindo o fluxo de ar, o que faz com que a respiração se torne superficial e até pare por segundos ou minutos, privando o corpo e o cérebro de oxigênio.


Mesmo que os despertares sejam geralmente muito curtos, eles fragmentam e interrompem o ciclo do sono. Essa fragmentação do sono pode causar níveis significativos de fadiga e sonolência durante o dia, o que pode causar inúmeros prejuízos à pessoa e à sociedade, como o aumento do risco de acidentes de trânsito.

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Segundo o Doutor Geraldo Lorenzi Filho, médico e professor associado da Faculdade de Medicina da USP e diretor do laboratório do sono do InCor: “existem evidências cientificas claras de que, como a AOS causa sonolência, pode gerar desconcentração e ocasionar acidentes automobilísticos”.


Ele afirma que o reconhecimento da apneia e o tratamento adequado com CPAP (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas) levam à melhor qualidade do sono e de vida e, como consequência, reduzem os riscos de acidentes.

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“A sonolência e a direção formam uma mistura muito perigosa porque o sono vai se instalando aos poucos e a pessoa não percebe. Como dirigir já faz parte da rotina de muitos, o indivíduo pode não se dar conta de que está sonolento ao volante”, declara o especialista.


Alguns sinais que podem indicar a presença do distúrbio são: ronco, cansaço diurno constante, dificuldade de concentração, dores de cabeça matinais, humor depressivo, falta de energia, esquecimento ou hábito constante de acordar para ir ao banheiro.


Uma vez que a apneia seja diagnosticada, o tratamento mais comumente indicado é o uso de CPAP (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas).



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