Ao longo do ano, diversos brasileiros viajam em datas comemorativas, seja para o litoral ou interior do país. Mas, ao abastecer o automóvel, os motoristas podem ficar na dúvida sobre qual gasolina utilizar para pegar a estrada: a comum ou a aditivada.
Nos dois casos, o combustível é formado pela mesma quantidade de componentes: são 73% de gasolina e 27% de etanol.
Leia mais:
Carros elétricos crescem no Brasil, mas esbarram em falta de recarga
Governo encaminha para Alep projeto que isenta IPVA de motos com até 170 cilindradas
BNDES aprova mais R$ 200 milhões para braço da Embraer produzir carro voador
Polícia Civil promove leilão de viaturas em Apucarana e São José dos Pinhais
A diferença está em alguns componentes que a versão aditivada recebe e que podem beneficiar o funcionamento do motor do veículo, essa opção do combustível recebe componentes como detergentes e dispersantes.
Dentro do veículo, eles podem ajudar na limpeza para evitar o acúmulo de substâncias nas peças. Esses resíduos comprometem o funcionamento do motor.
Em viagens com trechos maiores, será exigido trabalho do motor por mais tempo, a gasolina aditivada pode ser uma saída interessante para os motoristas, em especial a longo prazo, mesmo que essa opção possa aparecer mais cara em alguns pontos de venda, ela pode demandar menor manutenção do veículo futuramente, pois garante mais limpeza às peças do motor durante o uso dos componentes.
O excesso de resíduos também pode prejudicar a queima do combustível durante o funcionamento do motor. Por isso, ao mesmo tempo em que a gasolina aditivada garante a limpeza dos equipamentos e partes do automóvel, também garante melhor combustão.
Os bicos injetores, que são responsáveis por inserir a gasolina na câmara de combustão, quando estão limpos permitem que a substância chegue ao local de forma correta, com uma melhor queima do combustível e um desempenho mais adequado.
USE FREIO MOTOR
Outro componente útil para os motoristas nas viagens é o uso do freio motor, que consiste na desaceleração do veículo com a diminuição das marchas com ajuda do motor. Trata-se de um auxílio às frenagens principalmente nos trechos em que a estrada passa por longas descidas.
Para isso, o motorista deve tirar o pé do acelerador, deixar o automóvel em marcha mais reduzida e usar o funcionamento do motor para manter a velocidade menor durante a descida.
Quando usamos o freio motor, tiramos o pé do acelerador e isso reduz o consumo, já que a ingestão de no motor acontece somente quando aceleramos o veículo.
Outra questão importante é a diminuição da sobrecarga nos freios, em uma descida, se usarmos muito o pedal de freio para desacelerar, o consumo das pastilhas aumenta. Futuramente, isso pode gerar mais gastos com manutenção do veículo.
Porém isso não impede que ao longo da viagem o freio convencional seja utilizado quando necessário, inclusive em uma descida, caso o motorista identifique que é necessário evitar qualquer acidente. O uso de um sistema não impede que o outro seja acionado sempre que for preciso.
MANTENHA A MANUTENÇÃO EM DIA
Mesmo que o uso da gasolina aditivada e do freio motor diminuam os custos com manutenção, isso não significa que os motoristas não precisem fazer revisões nos veículos e buscar locais especializados na substituição ou reparo das peças e componentes.
Isso vale tanto para os dias anteriores a longas viagens, quanto para o retorno das férias ou do feriado prolongado. Manter o automóvel em dia significa mais segurança para todos os usuários do veículo o ano todo.