O Paraná divide com Santa Catarina e São Paulo o posto de estados com maior número de acidentes envolvendo motocicletas.
A pandemia trouxe mais mão de obra para o ramo de entregas e, somente na capital paulista, o número de trabalhadores de moto-entrega cresceu 40% segundo o Sindimoto - SP (Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Moto-Taxistas do Estado de São Paulo).
O crescimento do setor trouxe também uma triste estatística. 21% dos acidentes resultam em mortes, mas a maioria dos casos podem também causar lesões, fraturas e as queimaduras principalmente pelo escapamento do veículo.
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O que fazer caso a caso?
“Nos acidentes com moto, é muito comum ocorrerem fraturas e queimaduras. Como os graus das queimaduras variam muito, os motociclistas precisam procurar atendimento médico imediatamente. Um tratamento mal feito pode impactar na saúde do profissional e nas demandas de trabalho”, conta Antonio Rangel, enfermeiro e consultor da Vuelo Pharma.
Se houver fraturas, o primeiro cuidado é deixar o membro afetado em uma posição confortável. Em casos mais graves, é possível imobilizar as articulações com talas, ou até fazer compressão se houver sangramento extremo, mas nunca endireitar a fratura - isto deve ser feito por um especialista.
Já as áreas queimadas devem ser limpas apenas com água em temperatura ambiente. “Existem uma ideia errônea que se deve passar margarina ou pasta de dente na queimadura, mas isso só piora a lesão. Em caso de queimaduras a partir do segundo grau, a recomendação é procurar o pronto atendimento e usar produtos regeneradores da pele e que isolem a dor”, diz o especialista.