A fragilidade do ataque do Londrina observada nas três primeiras rodadas, apesar das vitórias, se confirmou na noite desta quarta-feira na derrota de 1 a 0 para o Operário no estádio do Café. O primeiro revez do alviceleste no Paranaense.
O time teve volume de jogo, sobretudo no primeiro tempo, e criou boas chances. Mas, os atacantes continuam pouco inspirados. Depois de 13 meses e 22 partidas, o Tubarão perdeu a invencibilidade em casa.
Artur teve as melhores oportunidades e perdeu chances incríveis. Está longe da boa forma do artilheiro que foi em 2014.
Weverton, que nunca foi de fazer muitos gols, sente a falta de ritmo. Praticamente passou o ano passado todo sem uma boa sequência de jogos. Neílson entrou no segundo tempo, mas nem de perto lembra o artilheiro de 2013.
O primeiro tempo foi bem movimentado. O Londrina começou mal, melhorou e quando era melhor no jogo tomou o gol. Na primeira bobeira do sistema defensivo alviceleste no Paranaense o atacante Douglas marcou. Subiu sozinho e fez de cabeça.
O Lec sentiu o golpe e só melhorou nos dez minutos finais. Foi uma verdadeira blitz, com escanteios, chances perdidas, bate-rebate na área, mas o gol não saiu.
No segundo tempo, o Londrina voltou com Rone Dias no lugar de Bidía. Foi mais ofensivo, mas desorganizado. E a situação piorou aos 15 minutos quando Celsinho acertou uma cotovelada no adversário e foi expulso.
A partida ficou amarrada, do jeito que o Operário queria. Neílson e Germano ainda tiveram chances de marcar, mas a noite não era do Lec. Sosa e Lucas Ramon ainda foram expulsos e o Lec terminou com nove em campo.
O time de Ponta Grossa continua sendo a asa negra do Londrina. Nos últimos cinco jogos, ganhou três vezes em pleno estádio do Café.
O Londrina terá agora dez dias para acertar o ataque antes do jogo contra o Rio Branco. Artur e Weverton precisam se explicar. Resta saber também se o Cláudio Tencati confia nas demais opções que tem no elenco ou se vai continuar acreditando na dupla hoje titular.