O Londrina aproveitou a extensão do prazo e aderiu ao Programa de Modernização do Futebol Brasileiro (Profut). O prazo final venceu em 31 de julho.
O programa refinancia as dívidas com o governo federal dos clubes brasileiros. O LEC refinanciou R$ 2,9 milhões de pendências de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Só para se ter uma ideia, haviam dívidas referente a década de 1960.
Este passivo era praticamente o último que o clube ainda não havia negociado - agora só falta uma ação popular movida pelo Ministério Público de R$ 4,5 milhões, que o clube está recorrendo - já que as demais estão equalizadas através da Timemania.
Com este parcelamento, o LEC conseguirá as certidões negativas e poderá pleitear recursos federais, tanto de patrocínio como os destinados a projetos para as categorias de base.
O Profut permite parcelamento em até 180 meses e o débito do Londrina é de R$ 16 mil mensais. O clube paga ainda outros R$ 47 mil da Timemania. Neste caso, já foram quitadas 21 parcelas.
O LEC tem recebido uma média de R$ 55 mil por mês da Timemania. Ou seja, somando as duas dívidas e subtraindo do que entra da Timemania, o clube vai precisar tirar dos cofres apenas oito mil mensais.
De acordo com o Ministério do Esporte, mais de 120 clubes de futebol, sociais e federações aderiram ao programa. Em contrapartida, o Profut obriga os clubes a pagar salários e direitos de imagem em dia, além de ter regularizados todos os tributos fiscais e contribuições federais.
Em caso de descumprimento, o clube perde o direito ao refinanciamento e poderá ser penalizado no campo esportivo com a perda de pontos e até mesmo o rebaixamento de divisões.