Pelas circunstâncias do jogo, o empate em 2 a 2 com o Atlético pode ser considerado um bom resultado. Mas, o que se lamenta é que o Londrina perdeu a chance de ganhar de um time limitado, pressionado, que ganhou apenas um jogo em sete e que está entre os últimos. De novo o LEC não consegue ganhar em Curitiba.
E não ganhou porque fez um péssimo primeiro tempo. Até fazer o gol, aos 27 minutos com o centroavante Crislan, só deu Atlético. Víctor salvou o Tubarão em pelo menos cinco oportunidades. O goleiro foi o melhor do time no jogo no Ecoestádio.
O Tubarão melhorou um pouquinho e chegou ao empate com Artur. Foi a única jogada trabalhada do time no primeiro tempo. Tabela de Silvio com Maicon Silva, que cruzou na cabeça do atacante. O 1 a 1 acabou caindo do céu. Artur foi o melhor atacante do time. Lucas parou de jogar em 2013.
O castigo veio logo no primeiro minuto do segundo tempo. Paulinho falhou na marcação, Gilvan não chegou e o lateral Mário Sérgio fez 2 a 1. O Londrina foi para cima e, na base da vontade, melhorou, principalmente com a entrada de Rone Dias, que não pode ser reserva do time.
Entraram também Alexandre Oliveira e Neílson. Apesar da pressão, o Lec criou pouco e as principais jogadas saíram das bolas paradas de Rone Dias. O gol de empate veio depois de um chutão do Júnior Paraíba, que não jogou nada, para a área. O goleiro Rodolpho saiu muito mal e o zagueiro Grolli fez de cabeça.
Assim como antes do intervalo, o gol caiu do céu e a sorte ajudou o Londrina novamente. O depoimento do Alexandre Oliveira, ao final do jogo, resumiu tudo. "Pelo que apresentamos e pelas circunstância, o resultado foi bom".
Faltou coragem e, acima de tudo, faltou acreditar que podia vencer o jogo. Ao que parece, o Londrina sempre tem medo de vencer em Curitiba. Lá se vão anos que o Tubarão não vence um grande na capital. A 'Síndrome do Parque Barigui' parece que nunca foi tão atual. Quem viver verá uma história diferente.