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Vagner brilha, Dagoberto marca, mas Tubarão não embala

28 jul 2018 às 18:00

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Dagoberto fez o seu quinto gol pelo Londrina na série B - Gustavo Oliveira/Londrina Esporte Clube
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De novo o Londrina saiu na frente em um jogo fora de casa. Mas, novamente o time não conseguiu controlar a partida e nem segurar a vantagem. O 1 a 1 com o CRB, no Rei Pelé, foi ruim para os dois times, que seguem próximos da zona do rebaixamento.

A partida começou a mil por hora. Em cinco minutos, já havia surgido uma chance para cada um e o gol de Dagoberto. Que aproveitou o ótimo cruzamento de Lucas Ramon, de pé esquerdo, e desviou de cabeça. Quinto gol do atacante em quatro jogos.

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Mas, parou por aí. O LEC não jogou mais nada e sofreu uma pressão enorme do time da casa. Vagner fez quatro milagres, mas não evitou o gol de empate aos 34. O goleiro até defendeu o cabeceio de Rafael Costa, mas no rebote o ex-londrinense Everton Sena marcou. O empate no primeiro tempo ficou no lucro para o alviceleste.

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O segundo tempo foi mais equilibrado, mas as principais oportunidades ainda foram do time alagoano. A boa chance do LEC foi com Thiago Ribeiro, que desperdiçou ao chutar para fora de dentro da área. Cansado e com caimbras, Dagoberto saiu aos 19.

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Nos minutos finais os dois times cansaram e não tiveram competência para chegar a vitória. Vaias da torcida alagoana para o CRB e a sensação clara que o LEC mais uma vez não soube jogar fora de casa.


É louvável a insistência do técnico Sérgio Soares em manter uma formação com quatro atacantes. Mas, na prática o time fica desequilibrado. Não tem ninguém no meio-campo e não consegue trocar passes. Consequência disso é que o adversário sempre tem mais posse de bola e está sempre perto da área alviceleste.

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A defesa fica sempre exposta e o sistema defensivo do Londrina não é confiável faz tempo. Sempre passa sufoco. Com Jô e Paulinho Moccelin falta qualidade na transição e só sai algo bom quando a bola chega em Dagoberto e Thiago Ribeiro.


Não acho que o treinador deva mudar a forma ofensiva do time jogar, mas entendo que quatro atacantes é muita coisa. No entanto, que em seis jogos no comando, Sérgio Soares só ganhou uma partida. Talvez seja o momento de reaver algumas convicções.


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