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Carmas familiares

10 dez 2010 às 08:06

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A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
Drummond


Semana passada no Centro Espírita Maria de Nazaré onde trabalhamos aqui em Londrina, o colega Roberto Camargo nos apresentou uma palestra que abordava o tema "Carma Familiares". Inspirado pelo livro de Hammed, Camargo nos trouxe para a reflexão a importância desse conceito e também a necessidade de entendermos para refletir sobre os problemas que cada um de nós leva consigo dentro de seus lares.

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O "carma" não é algo que se deva entender de forma negativa. Para os orientais a palavra carma e essa circunstância da vida, é algo absolutamente natural. Por lá se é comum entender as vidas passadas e seus reflexos na vida atual. Aqui no ocidente temos muito mais dificuldade e portanto o sofrimento, pela falta de esclarecimento e também pela falta de fé, acaba tornando muitas pessoas infelizes e incapazes de compreender as belezas da vida e os mistérios de Deus.

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Tudo o que vivemos no hoje está direta ou indiretamente relacionando com o nosso ontem. Esse "ontem" pode ter sido um ontem próximo ou um ontem de vidas anteriores. A grande sabedoria e misericórdia divina está na beleza como Deus atua nesse "carma" por nós. Nunca revivemos de forma tão intensa mais do que 50% das crueldades que já chegamos a fazer um dia às pessoas. Se hoje vivemos com esse grupo familiar é porque precisamos resgatar com eles alguns débitos do passado e isso deve acontecer ainda que de forma gradativa.

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A falta de compreenssão, as discussões e as dificuldades dos relacionamentos entre as famílias se torna algo comum por se tratar de indivíduos que já estiveram juntos algum dia, só que de maneira diferente, em outras vidas, em outras situações. O grau de parentesco não necessariamente significa mais apego ou maior sentimento. Hoje já estamos cansados de assistir grupos de amigos com laços fraternos intensos como se fossem parentes cosanguíneos.


Mais uma vez podemos entender o porque de tamanha semelhança nos entendimentos. Pessoas que se ligam fortemente por simpáticos objetivos hoje, foram pessoas que já estiveram ligadas de alguma maneira no ontem e que, muito provavelmente, vem crescendo e aprendendo - mais ou menos - num mesmo grau de evolução entre ambas. Sendo assim, a relação se torna harmoniosa, prazerosa.


Só Deus sabe o que nos aguarda. Somente Ele tem o poder de entender tudo o que nos passou em todas as etapas de nossa evolução e unicamente Ele sabe o que pode nos ser melhor. Nos proporcionar uma vida difícil, em meio a pessoas diferente de nós que nos causam intrigas, dificuldades de relacionamento, pode ser uma grande chance de evolução e aprendizado. Nada nessa vida acontece por acaso.

Por isso, que todos nós saibamos agradecer sempre e entender que vivemos exatamente onde deveríamos estar vivendo. Temos e somos quem realmente precisamos ser e convivemos com o grupo familiar mais adequado às nossas necessidades evolutivas. Sem a presença dessas pessoas em nossas vidas o aprendizado poderia demorar a acontecer e consequentemente o sofrimento se perpetuaria pela falta de conhecimento e oportunidades de nos depararmos com tudo o que nos pode ajudar a sermos pessoas cada vez melhores.


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