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Eclesiastes: um amanhecer sobre a inspiração Divina

22 ago 2012 às 07:43
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"Escuta meu filho, recebe um sábio conselho: não rejeites minha advertência.
Eclesiastes

O livro mais lido no mundo me inspira. Na época do catequismo eu confesso que o ignorava e me prendia apenas nos trechos de livros indicados na sala de aula. Aquelas palavras difíceis me assustava, mas sempre me agradou ler a Bíblia. Já na adolescência um de seus livros em especial - o Eclesiastes - entrou na minha vida como uma poesia que me chamava a atenção e me instigava a escrever. E então ele me envolveu cada vez mais e quando sinto necessidade de sentir a voz de Deus, busco no Eclesiastes esses doces sussurros, que acalmam e orientam.

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Considerado um dois livros mais poéticos do Antigo Testamento da Biblia cristã e judaica. Segundo estudiosos, os escritos são atribuídos ao Rei Salomão, por narrar fatos que coincidiam com aqueles de sua vida. Independente disso, é um livro prazeroso de se ler, leve, claro e tem uma objetividade tão profunda que nos remete às mais lindas reflexões.

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O principal tema do livro é a vaidade das coisas humanas e ele nos instiga a lidar com o desapego dos bens terrestres. No capítulo 2, em um trecho entitulado "Paciência", Deus nos fala por meio dessas lindas palavras:

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"Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade"


E segue no próximo trecho:

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"... Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata."


Em vez de cair no desespero, o autor de Eclesiastes descobre duas grandes perspectivas: descobre Deus como Senhor absoluto do mundo e da história e o descobre também sempre presente. Os escritos nos fazem entender que o momento presente é o melhor caminho que devemos seguir, sem deixar de usufruirmos dele com nosso trabalho a favor do bem e do constante exercício da fé.


Outra beleza das palavras de Eclesiastes é a constante denúncia às consequências de uma estrutura social injusta. O livro é praticamente um convite para que possamos destruir a falsa concepção a respeito de Deus e da vida, muitas vezes justificadas por concepções teológicas profundamente arraigadas. Ele nos possibilita construir um novo olhar para a vida e entender que ela é um dom gratuito de Deus para que todos partilhem com justiça e fraternidade.

Para o autor, somente depois que o ser passar a viver intensamente a sua vida é que entenderá que esse ato de viver é a sua própria eternidade acontecendo a todos instante. Ele nos lembra "Pois Deus é cheio de bondade e misericórdia. Ele é o protetor de todos os que verdadeiramente o procuram" (Ecl.2,13)


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