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Perdão e autoperdão

02 mai 2010 às 18:24

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Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for. O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental.
Joanna de Angelis

A oração do Pai Nosso nos apresenta um código divino para a felicidade. Ao pedir "perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos a quem nos tem ofendido", Jesus nos alerta para a necessidade de nos colocarmos numa posição de espíritos a caminho da perfeição relativa, com possibilidade de erros e acertos, convivendo com espíritos falíveis, como nós.

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Perdoar aos outros e a si mesmo é um caminho para a saúde integral do ser humano, mas como exercitar o perdão no nosso dia-a-dia? Aprender a lidar com a irritação que as situações e muitas pessoas nos trazem já é um excelente passo.

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A raiva, que brota da irritação, é uma forte reação emocional diante da sensação de estar sendo ameaçado de alguma forma. Essa ameaça não precisa ser física. Pode ser uma ameaça à autoestima, aos nossos interesses, etc. Quando surge a raiva, nós podemos expressá-la abertamente e correr o risco de perder o próprio controle e dizer algo do qual nos arrependeremos mais tarde.

Outra alternativa é fingir que não estamos zangados, mas criamos, assim, um ressentimento crônico que vai nos fazer mal. A melhor opção, segundo os estudiosos do comportamento humano, é admitir que estamos zangados, mas agir criativamente, de forma planejada, orientada para não nos desequilibrarmos.


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