Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

Dia do Meio Ambiente: Poemas de Isabel Furini e Atilio Andrade

04 jun 2024 às 07:50
- Imagem gerada pela IA do Bing
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Em 05 de juho de 1972 foi estabelecido O Dia Mundial do Meio Ambiente. 

Nesse dia aconteceu em Estocolmo, a primeira conferência das Nações Unidas sobre a necessidade de proteger e conservar nosso meio ambiente. Evitar o desmatamento, especialmente das matas ciliares (vegetação no entorno dos rios, lagos, etc.). 

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade

É importante não poluir os rios, lembrar que rios não são lixeiras. Não é uma atitude saudável e prejudica a natureza jogar lixo nos rios, pois pode causar entupimento das redes de drenagem de águas pluviais e inundações.

Leia mais:

Imagem de destaque

Poema da poeta italiana Angela Kosta

Imagem de destaque

O Mundo da Literatura e os Pirilampos de Ouro (Ensaio de Isabel Furini)

Imagem de destaque

Comentário sobre o livro Dançando entre as estrelas

Imagem de destaque

Dois caipiras em Colombo - Um roteiro que enaltece a cidade

Vamos fazer a nossa parte, vamos cuidar da cidade.

Publicidade

Na continuação dois poemas inspirados nas últimas enchentes.

ALAGAMENTO (Poema de Isabel Furini)

Publicidade

o pássaro submerso na tristeza

das águas que invadiram as cidades

Publicidade

não canta mais perto da janela

da velha casa de madeira

Publicidade

(destruída)

agora chora sem lágrimas

Publicidade

e na quietude

imita sem pudor o silêncio das pedras

Publicidade

Poema de Isabel Furini, autora do livro "Dançando entre as estrelas" da Nogue editora.

**

A FÚRIA DE UM RIO - Poema de Atilio Andrade

Me perguntam quem sou

Porque estou violento

Levo tudo, e por tudo vou

Um dia já fui lento

Hoje atropelo  tudo

Pois fecharam meu caminho

Tento passar fico mudo

Então não consigo, invado teu ninho.

*

Só  quero passar, e meu curso

Cheio de entulhos, tento empurrar

Urro como um  urso...

No desespero , por querer passar.

*

Chamo e tenho ajuda, do vento e chuva

Que urrando e chicoteando anseios

Atropelo o que pela frente uiva

Contorno tudo, usando a rua.

*

E, encolhido, em meu  leito

Vejo tua ansiedade,

Arrasto tudo e fico satisfeito

Destruindo, pouco a pouco, tua cidade.

*

Atílio Andrade

Poeta autor do livro "Passarela, um novo olhar".


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade