Depois de atuar durante vários anos como colaboradora, Elisabeth Jhin não teve uma boa estréia como autora solo. Eterna Magia certamente não está entre as boas tramas dos horário das 18 horas. Com Escrito nas Estrelas ela deu a volta por cima. Além de consolidar a audiência desejada pela Globo, ela conquistou o público com um misto de boas tramas, elenco dedicado e delicadeza em abordar um tema tão caro ao telespectador, a espiritualidade.
No vídeo abaixo, dois excelentes momentos do folhetim. Gisele Fróes deu um show de interpretação no momento em que foi abandonada pelo pretenso amor. Além de direção segura e boa dobradinha com Humberto Martins, a atriz viveu, de fato, o texto tão delicado quanto verdadeiro. Outro que mostrou competência foi Antonio Calloni. Depois do grande malandro de Caminho das Índias, ele deu consistência a um personagem comum, o médico Vicente.
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Suzana Faíni também imprimiu o drama na medida certa para a governanta sensitiva. Jandira Martini e Walderez Barros também fizeram bonito. Confesso que sentirei saudades. Escrito nas Estrelas foi uma novela despretensiosa, mas soube misturar, muito bem, todos os ingredientes do bom folhetim.