Não há época pior para um jornalista trabalhar que o Carnaval. Principalmente na televisão. É um período em que pouca, ou quase nenhuma, coisa acontece e o que vemos é um show de textos ridículos e totalmente desnecessários.
Nem mesmo nos grandes centros carnavalescos como Rio de Janeiro, Bahia, Recife e Olinda, conseguimos ter uma cobertura que não acabe em frases feitas, piadinhas infames, trocadilhos imbecis.
Por uma questão de respeito com meus colegas de profissão, não vou citar nomes. Mas tentar combinar agricultura com samba é simplesmente ridículo. E a empolgação dos repórteres no Rio de Janeiro? Tão genuína como uma nota de três reais.
Para o próximo ano, não seria melhor deixar apenas equipes de plantão e ter noticiário somente se houver algo que mereça ser relatado? Emissoras, poupem-nos de tanta idiotia.