A grande final d’ O Aprendiz Universitário, na terça-feira, não repetiu o êxito das outras edições, quando era comandado por Roberto Justus. Registrou média de oito pontos. Na edição anterior, cravou 12 pontos. Na média de todo o programa, esta edição também teve desempenho mais modesto, embora sempre tenha garantido a vice-liderança para a Record. Em 2010 foi 8,4 contra 10,3 do ano anterior. O horário tardio de exibição certamente influenciou esses números, além claro dos famosos outros canais que o público tem sintonizado.
João Dória, na minha modesta avaliação, conseguiu imprimir personalidade ao programa, antes tão atrelada ao publicitário Roberto Justus. Mostrou a que veio e anunciou que para 2011, o mote serão futuros empreendedores e o prêmio prometido aumentará para R$ 1,5 milhão.
Para substituir o reality, começa hoje a versão 2010 do Ídolos, o programa que não forma nenhum superstar. Saulo Roston, vencedor do ano passado, já está com CD na praça. Eu ouvi no último final de semana e achei ruim de doer. Não lembro de ter lido uma resenha sequer em veículos especializados. E na última tarefa do Aprendiz, a equipe de Rodrigo Solano contratou-o para fazer um show numa concessionária de veículos. De público prestigiando o moço, apenas o fã clube, com umas 05, 10 moçoilas. O cinegrafista, espertíssimo, fez enquadramentos bem fechados para não expor o vencedor ao ridículo.
Apesar disso tudo, eu verei Ídolos todos os dias. Gosto do formato, do apresentador e da edição ágil do programa. Começa hoje, 23 horas.