No final dos anos 70, precisamente em 1978, a Globo iniciou a exibição de uma série, Ciranda Cirandinha, que buscava a atenção e audiência do público jovem. O elenco era encabeçado por Lucélia Santos, Denise Bandeira, Jorge Fernando (na época apenas ator) e Fábio Júnior. A série teve sete episódios e no penúltimo capítulo, foi lançada a canção Pai, composta e cantada por Fábio. No ano seguinte, a música foi tema de abertura da novela Pai Herói, clássico de Janete Clair, com Elisabeth Savalla e Tony Ramos nos papeis principais.
Chegou 2009. A novelinha Malhação, teoricamente antenada com o comportamento da moçada, troca todo o elenco e coloca o filho de Fábio Júnior, Felipe Galvão, ou simplesmente Fiuk, como protagonista. Os dois são muito parecidos. Fiuk, inclusive, disse à Veja que às vezes, os papeis de filho e pai se confundem, um ajudando o outro nas mais diversas situações.
Domingo, dia 29 de novembro, enquanto Fábio lança o novo CD no Domingão do Faustão, Fiuk adentra no palco, interpretando o clássico mais lacrimejoso de todos os tempos. Emoção pura, Fábio foi às lágrimas. A apresentação causou tanto furor que foi repetida ontem, no final do Faustão.
Bom... dando sequência às confissões do blogueiro, eu sou fã do Fábio Júnior. E gosto, principalmente, da música Pai. Já usei-a em numa peça de teatro, montada exclusivamente para fazer todos expiarem as emoções contidas no peito quando o assunto é relacionamento familiar. Eu, inclusive, fui ao show no Moringão, da última vez que Fábio esteve em Londrina. Durante a apresentação, ele contou que o pai ensinou-lhe uma oração muito bonita: Senhor, livrai-me dos maus pensamentos, das más atitudes e das más intenções. Adotei a reza pra mim. Acho-a bonita.
E não tenho vergonha nenhuma de confessar que fiquei emocionado vendo pai e filho cantando na televisão.