Todos os fãs de House já se perguntaram em algum momento da série se aqueles sintomas e doenças são verdadeiros, se é possível que uma simples dor no dedão do pé vire um tumor que atinja veias, pulmões e etc. Bom, os jornalistas da revista Super Interessante resolveram diagnosticar o seriado e eu vou contar tudo pra vocês!
Quem é mesmo viciado na série já percebeu que quase sempre os episódios tem um sequência bem definida:
1. Primeiro House recebe um paciente que nenhum outro médico consegue diagnosticar;
2. A equipe se reúne com nomes de possíveis doenças, após listar cada um dos sintomas num quadro, iniciando uma primeira medicação;
3. O remédio não surte efeito, e começam as complicações (que podem ou não ser ocasionadas por este). A equipe começa a pensar em combinações de doenças!;
4. Quando chega ao máximo da complexidade, a ponto do paciente correr risco de morte, algo simples faz com House perceba alguma característica até então não relevante, e soluciona o caso!;
Tá, tudo bem... Vocês sabem que é assim... Mas como pensar em toda essa rotina médica? Pra isso a série conta com uma ajudinha especial de quatro médicos que pesquisam, estudam e "amarram" cada sintoma: Lisa Sanders, John Sotos, Harley Liker e David Foster. (apenas o último trabalha como roteirista, os outros desempenham apenas papéis de consultores)
Os "cérebros" de House recebem os roteiros a cada 10 dias e ficam encarregados de completar o episódio. Quanto mais raro o caso, melhor! Um script demora cerca de 7 semanas para ser escrito, e os médicos não trabalham nisso mais que 8 horas semanais. Haja pesquisa hein!
Se a série as vezes peca pela rotina, posso dizer que não o faz pela veracidade dos fatos. Os consultores dizem que apesar de não ter o formato de documentário é raro ver algum equívoco nos casos e diagnósticos clínicos.
Ajudinha de conteúdo: Revista Super Interessante (Ed. 271 - Nov/2009)