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Economia local

Comércio espera aumento de 15% nas vendas de Natal

Vitor Ogawa - Grupo Folha
24 dez 2022 às 14:44

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- Vitor Ogawa/Grupo Folha
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A reta final para as compras de Natal atrai muitos consumidores para os principais centros comerciais da cidade. Quem não conseguiu se antecipar, precisa correr para garantir os presentes dos familiares e amigos. 


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Na sexta-feira, o movimento foi considerado bom pela maioria dos lojistas. Neste sábado (24), véspera de Natal, o comércio de rua fica aberto das 9h às 17h, com previsão de lojas cheias. Pesquisa prévia da Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina) apontou aumento de 15,6% nas vendas, na comparação com o Natal passado.

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O diretor comercial da Acil, Angelo Pamplona, que assume a presidência em 28 de fevereiro de 2023, afirma que só irá ter uma ideia do movimento após a pesquisa que será realizada depois do Natal. 

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“A gente faz o comparativo entre o pré e o pós-Natal. Depois vamos checar se bateu, passou ou ficou inferior. Mas na minha percepção visual do dia a dia, a partir do dia 20, que foi terça-feira, melhorou bastante o movimento. Tem um fluxo maior nas ruas e a gente percebe haver muitas famílias fazendo compras. E quando eu digo família , é pai e mãe que vieram com filhos. Muitas empresas entraram em férias coletivas e as escolas também estão em férias e as famílias acabam vindo fazer as suas compras", comentou.


A reportagem circulou por diversas lojas no Centro da cidade nesta sexta-feira (23) e viu contrastes no movimento das lojas. 

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Enquanto algumas apresentavam muito fluxo de pessoas, com clientes saindo dos estabelecimentos com sacolas carregadas, em outras lojas o que se pôde observar foi uma atividade fraca, não condizente com a época mais aquecida do ano em relação às vendas. 


Mesmo em shopping centers foi possível ver que há diferenças de agitação, até em lojas que estão em um mesmo corredor. 

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As ruas estavam repletas de pessoas, muitas delas pesquisando preços e outras se limitando a comprar uma “lembrancinha” para a data não passar despercebida, um prenúncio do movimento de sábado.


O gerente de uma loja de confecções do Calçadão, Antônio Verza Filho, calcula que as vendas serão 15% superiores em relação ao período homólogo de 2021. 

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“Vai ser ótimo, porque em anos anteriores tivemos muitas dificuldades devido à pandemia e, este ano, devido a essa parte política que o país está atravessando e devido ao campeonato mundial de futebol. Houve uma reação boa nas vendas nessa semana, em torno de 50% em relação à semana passada. A injeção do 13º salário deu uma alavancada muito grande depois do dia 20. Antes disso as vendas estavam bem mornas”, contou.


Próximo dali o ânimo era bem diferente. A comerciante Aparecida Gomes Zebian trabalha há mais de 20 anos em um estabelecimento comercial no Calçadão, próximo ao Cine Teatro Ouro Verde, mas as vendas estavam muito abaixo do que havia projetado para a temporada. 


“Eu nunca vi um Natal tão fraco como está sendo agora. Eu senti uma queda nas vendas em torno de 30% em relação a três ou quatro anos atrás. Os preços aumentaram muito, mas o salário não aumentou na mesma proporção e o pessoal está com pouco dinheiro para comprar. Falta um salário melhor para os trabalhadores em geral, e isso não só do comércio. Se os trabalhadores ganharem mais, eles têm mais possibilidade de fazer compras maiores.” "Eu agradeço as vendas que fiz, mas as vendas foram muito abaixo do que a gente esperava", lamentou.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA.

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