Londrina

Após superar a Covid-19, ex-paciente do HU valoriza até a habilidade de andar

06 out 2020 às 15:19

"Quem diria que eu iria valorizar o simples ato de andar? Tudo ganhou outro sentido agora e se eu choro hoje é de felicidade”. A emoção toma conta da técnica de enfermagem Maria Regina Pelegrini, 57, a cada lembrança dos dias que lutou contra o novo coronavírus.


Ela foi uma das primeiras pacientes com a doença a ser atendida no HU (Hospital Universitário) da UEL (Universidade Estadual de Londrina). O quadro de febre acompanhado de falta de ar e incômodo na região da garganta levaram Pelegrini a uma internação no dia 24 de março e que durou 73 dias.


Destes, 32 ela passou entubada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). "Não me lembro de nada, mas minha família me contou que os médicos chegaram a ligar para eles para dizer que tinham feito de tudo, mas que eu não estava respondendo ao tratamento. Isso aconteceu por diversas vezes”, relata.


Uma das filhas de Pelegrini também foi infectada pelo vírus, mas não teve complicações como a mãe. "Estou bem, com um pouco de sequelas, mas tentando me recuperar com confiança. Sou a prova viva de que todos devem se cuidar contra esse vírus. Não tenho comorbidades e nem problemas respiratórios”, afirma.


Pelegrini não trabalha no HU, mas contou sua história nesta manhã de terça-feira (6) durante o plantio simbólico da 49ª peroba do Bosque Perobal, no campus universitário. A cada ano, o ato marca os anos de atividades da universidade e presta uma homenagem a quem faz a diferença em toda a comunidade.

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