Cerca de 100 artesãos de Londrina participaram no final de semana de um seminário para discutir o desenvolvimento do artesanato no município. O encontro aconteceu na sede central da Associação Médica de Londrina (AML) e o debate contou com a presença do coordenador técnico do Programa Gaúcho do Artesanato, Richard Gomes. No Rio Grande do Sul, a venda dos produtos criados pelos cerca de 36 mil artesãos cadastrados no programa rendem por mês R$ 22 milhões. A renda mensal de cada um é de pouco mais de R$ 630,00.
Richard Gomes trouxe boas sugestões de como desenvolver o artesanato londrinense e aconselhou os artesãos a se organizarem como categoria profissional. "É preciso que o artesanato deixe de ser uma ocupação para se tornar trabalho e geração de renda", afirmou. Ele disse que o programa gaúcho começou a trabalhar de maneira mais organizada em 1999 e lembrou que um decreto do governo federal autoriza as secretarias de fazenda do Estado a isentar o artesão de tributos como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Em Londrina, os artesãos reclamam da falta de um espaço fixo para expôr e vender os produtos. Por enquanto, os artesãos londrinenses só têm duas oportunidades de mostrar o trabalho - aos domingos pela manhã, no shopping Armazém da Moda, na Avenida Tiradentes (zona oeste), e mensalmente, em uma feira no Calçadão central, próximo ao coreto. A próxima feira acontecerá nos dias 11, 12 e 13 de junho.
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* Leia mais em reportagem de Adriana De Cunto na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta segunda-feira