A juíza da 3ª Vara Criminal de Londrina, Oneide Negrão, condenou o réu Éder Suzatti (27), a 27 anos de prisão pela morte do pastor Douglas Gonçalves Valle, crime ocorrido no dia 10 de abril de 2009.
Três dias depois, o corpo da vítima foi encontrado no Rio Santa Cruz, em Tamarana, com as mãos amarradas com cadarço de tenis e um cobertor nas pernas. Éder e mais quatro pessoas foram presas na mesma semana.
O garçom confessou o crime e afirmou ter um relacionamento com a vítima. Uma discussão teria terminado em agressão. Segundo inquérito policial, o pastor Douglas levou uma paulada na cabeça. Laudo do Instituto Médico Legal apontou morte por afogamento.
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Éder Suzatti foi condenado por três crimes: latrocínio, ocultação de cadáver e falsificação de documentos. O outro réu, Fabiano Zanatta Kraiz, não teve pena imputada. O réu aguarda conclusão de perícia para analisar a imputabilidade dele quando da ocorrência do crime.
O advogado Marcos Kaimen recorreu da decisão junto ao Tribunal de Justiça. O criminalista defende que houve homicídio e não latrocínio. "Já foi interposto recurso para o Tribunal de Justiça, porque entendemos que é um caso de desclassificação para homicidio. Além deles terem confessado (o assassinato), todos elementos são circunstanciais. Não existe nenhuma prova definitiva. Segundo a legislação, por força das normas, na dúvida deveria haver desclassificação e nunca condenação", disse.
Éder Suzatti está na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL), juntamente com Fabiano Kraiz. Ele é natural de Santa Catarina, para onde pede para ser transferido.