O número de casos com canetas com raio laser caiu quatro vezes no aeroporto de Londrina no início deste ano. De acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), de janeiro até esta sexta-feira (15), foram feitos sete registros, contra 29 no mesmo período de 2012.
A incidência do laser verde atrapalha a visão dos pilotos e coloca em risco os voos que passam pela cidade. Embora baixa, o Cenipa alerta que existe a possibilidade de se derrubar um avião. Caso um piloto seja atingido diretamente nos olhos, pode ter dificuldade de interpretar os instrumentos, ter cegueira momentânea e a formação de imagens falsas, que numa situação de decolagem ou pouso pode ser crítica.
O Aeroporto José Richa fechou 2011 como a pista com maior número de reclamações no país. Desde 2012, o Cenipa disponibiliza em sua página na internet um formulário específico para este tipo de ocorrência para que pilotos utilizem para fazer o relato do incidente.
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O Cenipa registrou 1.757 casos nos aeroportos do país em 2012. O aeroporto de Londrina fechou o ano como o 6º em número de reclamações, com 106. O aeroporto mais critico do país foi o da Pampulha, em Belo Horizonte (MG).
Conforme o órgão ligado à Aeronáutica, de janeiro até a tarde hoje, o número de casos registrados foi de 288, contra 213 no mesmo período do ano passado. Neste ano, o aeroporto de Vitória (ES) é o que mais teve ataques, com 32.
Apesar da queda significativa, o aeroporto de Londrina concentra os casos de incidência de laser verde no Paraná. Nos aeródromos do Estado foram 17 relatos, sendo cinco em Foz, quatro em Curitiba e apenas um em Maringá. São Paulo é o estado campeão no número de casos, com 83.