Professores de algumas escolas públicas de Londrina estão precisando buscar alternativas para repassar o conteúdo didático a seus alunos, pois muitos ainda não receberam seus livros e estão encontrando dificuldades para acompanhar o conteúdo pedagógico.
Apenas no Colégio Estadual Marcelino Champagnat, localizado no centro da cidade, cerca de 100 alunos da 7ª série não receberam seus livros de ciências. Alguns também não contam com os livros de história, matemática e geografia.
A professora de ciências Idê Perez Ruiz explica que os alunos encontram muita dificuldade, principalmente para estudar e fazer os exercícios em casa, onde não contam com o auxílio dos mestres para tirar eventuais dúvidas no conteúdo. Ela completa que o ritmo das aulas é mais lento, pois todo o conteúdo precisa ser passado no quadro negro. ''Perdemos um tempo precioso, onde os alunos poderiam receber uma carga maior de informações'', diz.
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Ruiz acrescenta que entre as alternativas encontradas para suprir a falta dos livros estão a utilização de fotocópias e do mimeógrafo. Porém, cada professor tem uma cota para utilizar esses equipamentos, o que impede seu auxílio de forma contínua.
A professora afirma que uma solução seria o Ministério da Educação e Cultura (MEC) enviar livros de outros autores, ao invés daquele escolhido pela escola. Conforme ela, no início de cada ano letivo, as escolas escolhem o livro e enviam o pedido para o MEC, que faz o repasse.
Para os diretores das escolas, uma alternativa para resolver a questão da falta de livros seria a criação de um banco, onde as escolas que tivessem exemplares em excesso pudessem fazer a devolução. Dessa forma, as deficiências de outros colégios poderiam ser sanadas.