O juiz da Vara de Execuções Penais (VEP), Roberto do Valle, informou ontem que poderá entrar com uma representação contra o diretor da Casa de Custódia de Londrina (CCL), Edison Marcos Tomaz, por desobediência a uma ordem judicial, caso seja mantida a proibição do uso de cigarro pelos presos.
''O cigarro é um vício, uma doença que deve ser tratada, mas não com medidas drásticas'', comentou o juiz, ele próprio um ex-fumante. Valle adiantou que poderá pedir, inclusive, o afastamento do diretor.
O restabelecimento do direito dos presos fumarem foi determinado pelo juiz na última quinta-feira, que se baseou em reclamações feitas, em cartas, pelos internos à VEP. O cigarro foi permitido na CCL entre os meses de novembro do ano passado e abril deste ano. A proibição aconteceu naquele mês, quando houve um motim e os presos usaram fósforos e isqueiros para criarem focos de incêndio na carceragem.
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