Diretores e funcionários da Companhia de Habitação de Londrina (Cohab) se reuniram com uma comissão que representa os invasores do terreno no Conj. Habitacional José Belinatti, na zona norte. Visando encontrar uma solução para a situação, os representantes da Cohab explicaram à comissão dos invasores os procedimentos para cadastramento na Companhia, bem como as consequências jurídicas a que estão sujeitos por descumprirem ordem judicial concedida na última sexta-feira (31) para que não invadissem o terreno.
A comissão de representantes ficou encarregada de levar as informações aos seus representados e retornar com uma posição. A Companhia aguarda o posicionamento e se mostra aberta para, por meio de mutirão, realizar os cadastramentos e orientações necessárias para que os interessados deem entrada ou atualizem os seus cadastros na Cohab.
Na área invadida, a Cohab informa que pretende licitar a construção de aproximadamente 700 apartamentos e, com isso, buscar recursos para efetuar o pagamento do terreno junto ao antigo proprietário, visando cumprir acordo judicial do início de 2013 que atribuiu à Companhia a posse do local.
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Além da área ocupada irregularmente desde o último dia 1º, há naquele terreno construções irregulares das antigas casas de ardósia que necessitam de regularização fundiária, assim como áreas utilizadas por colégio estadual e escola oficina. A Cohab trabalha para regularizar integralmente o terreno.
Fundo de vale córrego "Sem Dúvida"
A Cohab iniciou na tarde de terça-feira (4), no CRAS – Norte B, no conjunto Aquiles Stenghel, atendimento aos invasores do terreno no vale córrego "Sem Dúvida" a fim de prestar informações, assim com atualizar e verificar os dados cadastrais dos interessados junto à Companhia.
A medida visa convencer os invasores a deixarem a área invadida. Isso não significa que as pessoas envolvidas terão qualquer prioridade ou preferência nas futuras avaliações de cadastro para empreendimentos de habitações.
De acordo com as legislações federal e municipal, o local é área de preservação ambiental, o que impede a sua ocupação por qualquer tipo de construção. A atitude dos invasores pode ser enquadrada como crime ambiental.
Com relação ao terreno vizinho ao Jardim São Jorge, a Cohab aguarda solicitação de reintegração de posse a ser pleiteada junto ao Judiciário pelo proprietário do espaço.