A construção de uma rotatória no cruzamento da avenida Santos Dumont com a Comandante João Ribeiro de Barros, na zona leste de Londrina, nem começou e já está dando dor de cabeça para a prefeitura. É que a empresa que venceu a licitação - com proposta de R$ 224 mil – sequer fez as primeiras intervenções no lugar, que segue sem sinal de obra. O problema foi constatado durante fiscalização da secretaria municipal de Obras e Pavimentação, na semana passada.
Diante da ausência de mobilização de maquinário e operários, o município notificou a empreiteira para que inicie os serviços de maneira imediata, “sob pena de aplicação das sanções contratuais e legais cabíveis”. No contrato, entre as penalidades previstas em caso de atraso estão, por exemplo, multa diária - com o percentual aumentando conforme a demora – e a rescisão do vínculo.
A ordem de serviço autorizando as intervenções foi assinada em abril, com prazo de dez dias úteis para começar. “No dia nove de maio ocorreu reunião no gabinete do senhor secretário municipal de Obras e Pavimentação, onde estavam presentes os representantes da contratada, os engenheiros fiscais da Diretoria de Serviços Urbanos e Pavimentação e os servidores representantes da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), em que ficou acordado que os serviços seriam iniciados em 16 de maio, o que, de fato, não ocorreu”, alertou o poder público no documento encaminhado à empresa, que a FOLHA teve acesso.
Leia mais:
Escola de Londrina vai receber selo por promover iniciativa antirracista
Veja o cardápio do Restaurante Popular de Londrina desta quinta-feira
Londrina: Alunos da rede municipal deverão receber material escolar em 2025
Mais de 130 mil cartas do Papai Noel dos Correios estão disponíveis para adoção
As melhorias teriam 90 dias para serem finalizadas e deveriam estar com cerca de 40% de execução ao fim de maio. O projeto prevê uma rotatória com 18 pistas no total para entrada ou saída dos veículos e promete resolver o gargalo do trânsito no cruzamento, que tem longas filas nos horários de pico por conta do movimento. Diante das dificuldades para sair do papel, os moradores da região temem o futuro da obra. “É uma construção importante, mas sem fazer nada já está dando problema, imagina para terminar”, preocupou-se o aposentado Damião Ribeiro.
Continue lendo na Folha de Londrina.